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Atlético vive ano de altos e baixos e renovação é trunfo para 2023: confira retrospectiva

Campeão mineiro e da Supercopa do Brasil, Atlético viveu um 2022 recheado de altos e baixos

Eliminação para o Palmeiras na Libertadores deixou Atlético mais pressionado em 2022

Campeão da Tríplice Coroa em 2021, o Atlético começou a temporada sendo um dos favoritos aos principais títulos do país e da Copa Libertadores. Contudo, diante de um ano turbulento, marcado pela troca de técnico e pelo mau desempenho dos jogadores mais renomados, os resultados foram aquém do que a torcida esperava.

Em janeiro, o Galo movimentou o mercado de transferências, tendo contratado o técnico Turco Mohamed após uma longa procura pelo substituto de Cuca, além do zagueiro uruguaio Diego Godín e dos atacantes Ademir e Fábio Gomes. Por outro lado, o meia Nathan, emprestado ao Fluminense, e o atacante Diego Costa deixaram o alvinegro.

No segundo mês, o Atlético faturou a Supercopa do Brasil, diante do Flamengo, nos pênaltis, em uma de suas melhores exibições do ano.

Em março, as boas notícias perduraram. No período, o Galo anunciou a renovação com o atacante Hulk até 2024, além da vitória sobre o Cruzeiro, de virada, por 2x1, e o retorno do zagueiro paraguaio Junior Alonso. Para pagar uma promessa pela conquista do título brasileiro, o presidente Sérgio Coelho participou de uma cavalgada até Aparecida do Norte.

Já em abril, o mês foi definido com as estreias no Campeonato Brasileiro, na Copa do Brasil e também na Libertadores. Na decisão do Estadual, o alvinegro voltou a derrotar o arquirrival Cruzeiro e levantou, pela terceira vez consecutiva, o troféu do Campeonato Mineiro. Tchê Tchê, um dos pedidos de Cuca em 2021, acabou deixando Belo Horizonte rumo ao Botafogo.

Processo de transição e turbulência

Invicto há 342 dias como mandante, o Galo viu o América quebrar essa marca justamente no clássico mineiro pela Libertadores, na 4ª rodada da fase de grupos do torneio continental. Dias depois, a saída de Savarino e o Manto da Massa 3 foram divulgados pelo clube, que avançou na Copa do Brasil sobre o Brasiliense e sofreu uma derrota para o Deportes Tolima, no Mineirão.

Em junho, nos bastidores, os conselheiros do Atlético marcaram a votação de parte da venda do Diamond para agosto. No campo, ainda sob o comando do argentino Turco Mohamed, o Galo viveu os seus pontos mais altos na temporada, especialmente ao bater o Flamengo tanto no Brasileirão quanto na Copa do Brasil, o Fortaleza, de virada, e o Emelec, em solo equatoriano.

Julho foi outro mês marcante para o ano atleticano. Isso porque, entre altos e baixos, o Galo oficializou a parceria com a Adidas, as chegas de Pavón, Jemerson, Alan Kardec e Pedrinho, mas foi eliminado pelo Flamengo na Copa do Brasil e demitiu Turco, substituído por Cuca, o maior técnico da história do clube.

Retorno de Cuca e a queda de rendimento

Nos meses de agosto e setembro, os principais destaques ficaram por conta da venda de 49,9% do Diamond Mall junto ao grupo Multiplan por R$ 340 milhões e a eliminação para o Palmeiras na Copa Libertadores, nos pênaltis, em São Paulo.

Em outubro, Hulk e Guilherme Arana sofreram graves lesões, em que ambos perderam a reta final da temporada.

Entre novembro e dezembro, o Atlético fechou o ano com a classificação para as fases preliminares da Libertadores e com a saída de Cuca.

Mudanças em 2023

Para 2023, o alvinegro contratou o técnico Eduardo Coudet, o zagueiro Bruno Fuchs, o lateral-direito Paulo Henrique, o volante Edenilson, o atacante Paulinho e tem negociações avançadas para ter os meias Igor Gomes e Patrick.

Ao todo, cinco jogadores já deixaram a Cidade do Galo na próxima temporada: o goleiro Rafael, o zagueiro Junior Alonso, o lateral-direito Guga, o meia Nacho Fernández e o atacante Keno.

Leonardo Garcia Gimenez é repórter multimídia na Itatiaia. Natural de Arcos-MG e criado em Iguatama-MG. Passou também pela Record Minas.