O ator britânico Ralph Ineson, que interpreta o vilão Galactus no novo filme da Marvel “Quarteto Fantástico”, revelou que possui uma tatuagem em homenagem a Marcelo Bielsa, treinador da Seleção do Uruguai.
Em entrevista ao youtuber argentino Lucas Baini, do canal ‘Cámara en Mano’, Ineson revelou ser torcedor do Leeds United.
“Tenho o Sol de Maio tatuado em homenagem a ele. Sou uma viúva de Bielsa, como os torcedores de muitos clubes que ele dirigiu antes. É um homem maravilhoso, um herói, o melhor técnico que vi dirigindo o meu clube”, disse mostrando a arte do ‘Sol de Maio’, símbolo da bandeira argentina, no topo do braço.
Bielsa foi treinador do Leeds United entre 2018 e 2022. O argentino foi responsável por liderar o clube no acesso para a Premier League, em 2020, com o título da EFL Championship, segunda divisão do futebol inglês.
Ainda sobre futebol, Ineson foi perguntado sobre qual time ele eliminaria. Ele não titubeou em responder: Manchester United.
“Eliminaria o Manchester United, sem dúvidas. Comeria o United e tiraria ele da frente”, brincou.
Quarteto Fantástico estreia nos cinemas nesta quinta-feira (24).
Marcelo Bielsa
Atualmente Bielsa é treinador da Seleção Uruguaia. Ele foi contratado em maio de 2023 para liderar a equipe no ciclo da Copa do Mundo de 2026.
Este é o primeiro trabalho do treinador argentino de 67 anos desde sua saída do Leeds United, da Inglaterra, em fevereiro de 2022. Na equipe da Premier League, Bielsa fez um trabalho fundamental para o retorno e permanência na elite do futebol inglês. Contudo, após uma sequência negativa, que levou o time à zona de rebaixamento, acabou demitido.
O experiente treinador já tem no currículo trabalhos frente à seleções. Entre 1998 e 2022, esteve à frente da Argentina, onde conquistou uma medalha olímpica (2004) e, de 2007 a 2011, treinou o Chile.
Nos últimos amistosos do Uruguai, Marcelo Broli assumiu como interino e teve um empate, frente ao Japão, e uma vitória, contra a Coreia do Sul.
Bielsa no Uruguai
No Uruguai, Bielsa enfrentou uma série de polêmicas com jogadores. Em outubro do ano passado, após se aposentar oficialmente da seleção do Uruguai,
“Na Copa América tiveram situações que me doeram e que não falei para manter a boa convivência. Muitos jogadores fizeram uma reunião para pedir ao treinador que pelo menos nos desse um bom dia. Ele nem nos cumprimentava”, revelou.
“Bielsa fala coisas maravilhosas sobre as pessoas em coletivas de imprensa. Entretanto, em Nova York teve um dia em que ele nos pediu para não pararmos para cumprimentar as pessoas. Levantei-me e disse que iríamos cumprimentar as pessoas de qualquer maneira”, complementou.
Cerca de uma semana depois,
“Eu não ignoro tudo que aconteceu, e sei que minha autoridade fica de algum modo afetada, mas a preparação do jogo foi feita com máxima seriedade, e a resposta que encontrei nos jogadores foi a mesma que encontrei sempre desde que comecei a trabalhar aqui. Não alterou em nada a convicção e o profissionalismo com que se preparou a partida, ou o funcionamento do grupo e da equipe técnica foi igual a sempre”, disse.