O jogador Edmílson, pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002, tem apenas alguns dias para desocupar a casa em que reside com a família em Santana de Parnaíba, Interior de São Paulo. O imóvel foi levado a leilão após o não pagamento de dívidas com uma instituição bancária. As informações são do UOL.
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O juiz do caso, Guilherme Vieira de Camargo, autorizou o arrombamento e uso de força policial caso a residência não for desocupada até o próximo domingo (25). A esposa de Edmilson, Siméia Moraes, foi comunicada da decisão da Justiça na última quinta-feira (15).
Até o momento, o casal e as três filhas não saíram do imóvel. Nesta quarta-feira (21), a filha do meio do casal, Tiffany, de 22 anos, publicou fotos da família na casa.
A dívida
Em janeiro de 2023, Edmílson colocou a casa como garantia em um empréstimo de R$ 5 milhões com um banco. O ex-jogador não concluiu o pagamento das parcelas. Por esse motivo, em novembro de 2023, a Instituição tomou posse do imóvel e o colocou a leilão.
No final do ano passado, a casa foi arrematada pela UX Intermediações de Negócios, sem contestação por parte do ex-Barcelona, pelo valor de R$ 9,5 milhões.
No primeiro semestre deste ano, a UX tentou a liberação do imóvel, mas não conseguiu. Neste mês de agosto, a empresa solicitou a desocupação compulsória na Justiça.
A decisão foi tomada no dia 7 de agosto. Porém o prazo de 10 dias só começa a partir do momento da notificação das partes, ocorrida em 15 de agosto.
Explicações
Ao UOL, o advogado da família de Edmílson, José Maria Lopes, informou que o casal tenta a renegociação da dívida. Segundo ele, o leilão foi feito três dias antes do prazo final de pagamento dos valores e possui irregularidades.
“O pentacampeão Edmílson possui um processo ainda em discussão em que busca adimplir com a obrigação firmada junto ao banco, reavendo assim a propriedade do imóvel”, disse.
A defesa do jogador afirma que o lance é questionável. Segundo ele, haviam propostas maiores com valores de até R$ 12 milhões.
“Não se verifica o lance do ‘suposto’ arrematante, logo que inexiste o lance no valor mencionado no auto de arrematação no valor de R$ 9,5 milhões. Assim, perceptível ao menos em tese, que houve venda direta a UX Intermediações, o que é vedado pela Lei 9514/97”, afirmou.
A UX Intermediações de Negócios também se pronunciou.
“Todas as medidas legais estão sendo tratadas de acordo com os procedimentos judiciais adequados e que qualquer questão relacionada ao caso será discutida apenas nos autos”, disse o comunicado.