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CBF e Gol fecham parceria para compensar emissões de carbono durante os jogos do Brasileirão

Até dezembro serão percorridos mais de 683 mil km, o que significa uma compensação de 4 mil toneladas de CO2

Executivos da GOL e convidados durante a apresentação das iniciativas de ESG da Companhia com o lançamento da aeronave temática #MeuVooCompensa

Com o objetivo de minimizar o impacto das emissões de Gases de Efeito Estufa, durante o deslocamento aéreo de equipes da Série A do Brasileirão, a CBF, a GOL e o hub soluções de turismo Grupo Águia, firmaram parceria para oferecer uma solução de compensação de CO2, que assim como a compensação voluntária individual, beneficia projetos de conservação da Floresta Amazônica.

O anúncio foi feito, ontem (18) no Aerotehc - Centro de Manutenção de Aeronaves da Gol em Lagoa Santa, mas, desde o início do torneio, em abril, clubes que realizam suas viagens exclusivamente pelo Grupo Águia com deslocamentos aéreos feitos pela GOL já estão compensando as emissões do dióxido de carbono (CO2). Até 3 de dezembro, data da última rodada do Brasileirão, serão percorridos mais de 683 mil km, o que projeta uma compensação de 4 mil toneladas de CO2 emitidas nas rotas de ida e volta do campeonato. Juntos, Grupo Águia e GOL reforçam sua atuação no controle das emissões de carbono.

“Estamos muito contentes em fazer parte da jornada sustentável da GOL desde 2021, apoiando a empresa e seus clientes na compensação das emissões de CO2 provenientes de trechos voados para diversas regiões do Brasil e ao exterior. Levando a parceria adiante, estamos dando mais um passo importante com a compensação dos voos do Campeonato Brasileiro 2023 feitos com a companhia. Essas iniciativas colaboram diretamente com a conscientização da sociedade, que poderá perceber a compensação de CO2 como uma atitude simples e acessível para todos”, comentou Luis Adaime, fundador e CEO da Moss.

Histórico de iniciativas e metas

A compensação de carbono em voos nacionais e internacionais da GOL, disponível desde 5 de junho de 2021, é realizada por meio do MCO2, o primeiro token verde totalmente global registrado em blockchain, criado pela Moss. O valor gerado pela transação do token destina-se a neutralizar a emissão de CO2 a partir do apoio a projetos ambientais certificados com atuação na Amazônia.

Desde o início deste ano a GOL possibilita que seus clientes voem já com a pegada de carbono compensada. Para isso, a compensação é feita durante o ato da compra da passagem, assim como se adquire uma franquia de bagagem ou um assento GOL + Conforto. Outras opções de neutralização do CO2 continuam vigentes, o que torna possível compensar também trechos já comprados ou voados. Todas elas dão direito a um certificado de compensação individual.

Como segunda opção, após a compra da passagem aérea, o passageiro é convidado via e-mail a neutralizar voluntariamente o CO2 emitido pelo seu voo. Como terceira alternativa, o passageiro pode entrar a qualquer momento no site da GOL, buscar por “Sustentabilidade” e em seguida clicar em “Calcule sua Pegada”: ele encontra uma calculadora, desenvolvida pela GOL+Moss, capaz de calcular em tonelada (tCO2e) a quantidade de carbono emitida pelos voos, com o respectivo custo de neutralização exibido em reais. Esse olhar empático para o planeta é bastante acessível: compensar um voo como Congonhas-Santos Dumont, por exemplo, sai mais em conta do que um café. Os valores das compensações variam de R$ 7,90 a R$ 30

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Maria Teresa Leal é jornalista, pós-graduada em Gestão Estratégica da Comunicação pela PUC Minas. Trabalhou nos jornais ‘Hoje em Dia’ e ‘O Tempo’ e foi analista de comunicação na Federação da Agricultura e Pecuária de MG.