Nascidos em 2006, Estevão e Endrick hoje são frutos do investimento do Palmeiras nas categorias de formação. Aos 16 e 17 anos, a dupla é comparada, enquanto o jovem atacante já fez mais de 30 partidas pelo profissional, o meia espera pela oportunidade com Abel Ferreira. O empresário André Cury, no entanto, afirmou que o Estevão “Messinho” como era conhecido, é melhor jogador.
“Joga (melhor que Endrick). Tecnicamente, sim. O Endrick já é uma realidade, precisa ver se ele vai chegar. O Estêvão é diferenciado. O Endrick é um goleador, e o Estêvão é um 10. Articulador, parte técnica diferenciada”, disse Cury ao programa Bola da Vez, da ESPN, que irá ao ar neste sábado (27), às 22 horas (de Brasília).
Estevão é um dos destaque do Palmeiras Sub-20, e espera por mais chances na equipe profisisonal. Ao final de 2022, o técnico Abel Ferreira se mostrou atento ao jovem que completa treinos do elenco principal: “Ultimamente fala-se muito do Endrick, já se falou do Veron e do Danilo. Fiquem atentos aos nomes do Estêvão e do (Luis) Guilherme, vão ouvir falar muito deles também”, em entrevista coletiva.
“A gente o conheceu há cinco anos, quando ele tinha 11 anos. Víamos muito futuro nele. O pai dele é um ex-goleiro, que também entende muito de futebol e acompanha. E sempre a ponderação dele é pertinente para o momento. E vamos construindo esse projeto juntos. Tivemos que trazer ele do Cruzeiro para o Palmeiras, porque o Palmeiras tem a melhor base do país, talvez da América”, disse.
“Escolhemos o projeto do Palmeiras para agregar nele a competitividade que às vezes falta em outros centros. Tinha uma oferta três ou quatro vezes maior do Atlético Mineiro, mas optamos pelo projeto esportivo. Nos reunimos com o Cruzeiro mais de quatro vezes para tentar montar o projeto com eles a nível esportivo e econômico. E nunca nos mandaram a minuta de contrato, nunca nos apresentaram o contrato. O Estêvão veio porque estava livre”, explicou o empresário sobre o imbróglio que envolveu a saída do jovem ainda com 14 anos do Cruzeiro.
