Cristiano Ronaldo acertou a ida para o Al-Nassr, da Arábia Saudita, em uma transação multimilionária. Contudo, nem o maior salário de um futebolista do mundo consegue resolver algumas questões. Acontece que, no país saudita, para um homem e uma mulher viverem juntos na mesma casa, o par deve se casar.
O craque português e Georgina Rodríguez, sua atual companheira e mãe de dois dos seus filhos, não oficializaram o laço matrimonial. Na lei do país, isto é expressamente proibido. Entretanto, pela influência mundial do atacante, os sauditas irão permitir que Cristiano e Georgina morem juntos na mesma casa.
Leia mais
CR7 revela ter recebido convite de time brasileiro e explica porque escolheu Al-Nassr Al-Nassr, da Arábia Saudita, anuncia a contratação de Cristiano Ronaldo
O fato poderá reacender uma discussão na internet que começou quase no mesmo instante do anúncio de CR7 no Al-Nassr.
O governo da Arábia Saudita frequentemente é acusado de práticas que ferem os direitos humanos, como assassinatos, limites à liberdade de expressão, estupro e narcotráfico. Segundo Marcelo Bechler, correspondente internacional da Itatiaia, Cristiano Ronaldo foi contratado não só pelo seu futebol, mas também para utilizar sua influência e ser um “garoto propaganda” da Arábia Saudita.
A contratação do astro português é considerada por muitos como mais um episódio de “sportwashing”, uma estratégia do regime saudita de usar o esporte para melhorar sua imagem internacional.