Justiça italiana pede extradição de Robinho, ex-Atlético e Santos, após condenação por estupro

O ex-atacante Robinho teve sua extradição solicitada ao Brasil pelo Ministério da Justiça da Itália nesta terça (4). Ele foi condenado em janeiro deste ano por crime de violência sexual cometido em 2013 em solo italiano. Atualmente, Robinho mora em Santos (SP).

O caso de estupro de uma jovem albanesa que envolve o ex-atleta e mais cinco homens volta à tona após pedido do Governo italiano. Falco, um dos envolvidos, também teve sua extradição pedida.

A decisão de extradição fica nas mãos do Governo Brasileiro. Porém, o Brasil não extradita cidadãos. É possível que as duas nações cheguem a um acordo para que Robinho cumpra a pena em prisões brasileiras. A Justiça italiana deve emitir um alerta internacional para que o ex-jogador seja preso caso saia do Brasil.

Defendendo o Milan na época, Robinho foi acusado e condenado em três instâncias por ato de violência sexual com participação de duas ou mais pessoas.

O estupro

O caso ocorreu em 2013, em uma boate de Milão. De acordo com a investigação, Robinho e mais cinco amigos deram bebidas a uma mulher até deixá-la inconsciente e a levaram a um camarim, onde mantiveram múltiplas e consecutivas relações com a jovem.

Durante interrogatório, Robinho assumiu ter mantido relações sexuais com a mulher, mas negou acusações de estupro.

Em ligações grampeadas, o ex-atacante riu da situação com um amigo e afirmou que a mulher estava bêbada e não se lembraria de nada. Após ser acusado de colocar o pênis da boca da mulher, Robinho afirmou: ‘isso não significa transar’.

“Olha, os caras estão na m***. Ainda bem que existe Deus, porque eu nem toquei naquela garota. Vi os outros f*** ela, eles vão ter problemas, não eu. Eram cinco em cima dela”, completou.

Matéria sob supervisão de Enzo Menezes