O relógio no placar eletrônico do Mineirão apontou 10 minutos de jogo para Atlético x Palmeiras. Nesta volta do ponteiro, o alviverde teve falta perigosa. Enquanto Gustavo Scarpa partia para a cobrança, os alvinegros cantavam o nome da menina Bárbara Victória, cruelmente assassinada em Ribeirão das Neves.
O caso da garotinha de 10 anos, que causou comoção nacional, extrapolou as manchetes policiais e a força das redes sociais e chegou às arquibancadas do Gigante da Pampulha na partida de ida das quartas de final da Libertadores.
Caprichosamente, a bola espalmada pelo goleiro Everson, do Galo, ganhou altura e foi em direção a uma bandeira confeccionada com o nome de Bárbara, morta com a camisa do clube de coração, após deixar a padaria localizada a 200 metros de casa.
Bárbara Victória foi vista pela última vez na rua Sete, após comprar pão em uma padaria da região, no último domingo.
A garotinha, de 10 anos, morreu por enforcamento. Peritos da Polícia Civil concluíram os trabalhos no local por volta das 11h desta terça-feira (2).