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Priscilla Presley teria desligado aparelhos que mantinham filha viva por motivo chocante

Lisa Marie Presley, filha de Elvis e Priscilla, morreu em 12 de janeiro de 2023

Priscilla Presley

Priscilla Presley teria “apressado” a morte de Lisa Marie Presley, filha dela e de Elvis Presley (1935-1977). A motivação seria o controle total sobre a propriedade e a marca da família. A denúncia é dos ex-parceiros de negócios de Priscilla, Brigitte Kruse e Kevin Fialko, que pedem US$ 50 milhões no processo, que inclui quebra de contrato.

Segundo a revista Rolling Stone, a ex-empresária de Stan Lee, Keya Morgan, aparece também como nova ré, visto que teria interferido nos contratos dos sócios com Priscilla.

A nova denúncia tem como prova o anexo da diretiva antecipada - testamento em que uma pessoa registra suas preferências sobre cuidados de saúde.

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Conforme o site, Lisa Marie pediu que sua vida fosse “prolongada o máximo possível dentro dos limites dos padrões de saúde geralmente aceitos”.

No novo processo, Kruse e Fialko alegam que Priscilla assumiu o controle dos cuidados de Lisa Marie quando ela estava no Hospital West Hills. A artista sofreu uma obstrução do intestino delgado em janeiro de 2023 como complicação de uma cirurgia para perda de peso.

“Apesar da clara ordem de Lisa para ‘prolongar sua vida’, Priscilla desligou o aparelho poucas horas após a internação de Lisa, e antes que sua neta, Riley [Keough], conseguisse chegar ao hospital”, alega o novo processo.

Segundo a denúncia, “Priscilla sabia que a morte de Lisa neutralizava a ameaça dos esforços de Lisa para que Priscilla fosse destituída do cargo de única administradora do fundo de seguro de vida irrevogável de Lisa, e Priscilla, em última análise, queria controlar o Promenade Trust (fundo fiduciário criado por Lisa Marie Presley para administrar a herança do seu pai) e Graceland.”

Priscilla Presley rebate

A defesa de Priscilla Presley se manifestou em nota. “Acusar uma mãe enlutada de contribuir para a morte da filha não é uma defesa inteligente, é uma difamação maliciosa e deve ser amplamente condenada. Essas alegações fabricadas não têm absolutamente nenhuma validade e estamos confiantes de que este caso será arquivado”, disse o advogado Marty Singer.

Ele descreveu o processo como uma “tentativa triste e cruel de manchar falsamente a reputação de uma mulher de 80 anos em retaliação flagrante por ter entrado com uma ação judicial para reparar a conduta ilícita de Brigitte Kruse, Kevin Fialko e seus cúmplices”.

Anteriormente, a Rolling Stone noticiou que Priscilla contestou uma emenda de 2016 ao Promenade Trust de sua filha, que a removeu do cargo de administradora e a substituiu por Keough.

Após a mudança, Priscilla perdeu influência sobre os bens da filha, incluindo a mansão Graceland, seus arquivos e a participação de 15% de Lisa Marie na Elvis Presley Enterprises, a empresa que detém e administra o nome, a imagem e a imagem de Elvis.

Morte de Lisa Marie Presley

Lisa Marie Presley morreu aos 54 anos no dia 12 de janeiro de 2023. Dias antes de falecer, a cantora participou da cerimônia do Globo de Ouro com sua mãe, Priscilla, para prestigiar o ator Austin Butler, que ganhou o prêmio de melhor ator de drama por sua poderosa atuação em “Elvis”.

De acordo com o documento obtido pelo TMZ, níveis de analgésicos sedativos e vestígios de um antipsicótico foram identificados no sangue da cantora após exames toxicológicos. O portal destacou que os “opioides podem causar constipação e levar à obstrução intestinal”, o que causou a morte da única filha de Elvis Presley.

“Quanto à obstrução intestinal, foi na forma de intestino delgado estrangulado, causado por aderência que se desenvolveu após cirurgia bariátrica anos atrás”, declara o portal.

O legista disse que não havia drogas ou narcóticos na casa de Lisa quando ela foi levada às pressas para o hospital. A cantora sofreu uma parada cardíaca e, naquela ocasião, o exame de toxicologia de urina deu negativo.

O TMZ relembra que os opioides foram prescritos para Lisa após a cirurgia, que ocorreu meses antes de sua morte. Além disso, conforme o portal, ela tinha “um histórico de medicação excessiva e era conhecida por esquecer que havia tomado seus remédios e, por isso, acabava tomando eles novamente”. Ela também tinha um histórico de abuso de álcool e drogas.

Conforme o documento obtido pelo TMZ, a cantora morreu de obstrução do intestino delgado. “Este documento não é o relatório completo e, possivelmente, haverá resultados toxicológicos quando esse relatório se tornar público”, diz o site. A artista também tomava remédios para perder peso.

A cantora já foi casada com Michael Jackson entre 1994 e 1996 e com o ator Nicolas Cage de 2002 a 2004. Lisa teve três filhos, sendo que o mais velho, Benjamin Keough, morreu em 2020.

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.