O cantor
Com a doença em estado avançado e lesões na coluna, Ozzy já não conseguia mais andar desde fevereiro deste ano. Ele fez seu último show no dia 5 de julho na sua cidade natal, Birmingham, na Inglaterra.
A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo. A Organização Mundial da Saúde estimou que doenças neurodegenerativas, incluindo Parkinson e
Um estudo publicado na revista British Medical Journal (BMJ) também estima que até
Doença de Parkinson não tem cura
A Doença de Parkinson é um distúrbio neurológico progressivo, caracterizado pela degeneração de neurônios dopaminérgicos em uma área específica do cérebro chamada ‘substância negra’.
‘Os tremores são os sintomas mais conhecidos, mas não os únicos e nem os mais incapacitantes. Embora frequentes, eles não estão presentes em todos os pacientes e não são necessariamente o primeiro sinal da doença’, explica a médica geriatra mineira da Saúde no Lar, Simone de Paula Pessoa Lima.
Além dos tremores em repouso, a doença apresenta outros sintomas como rigidez muscular, bradicinesia (lentidão de movimentos) e instabilidade postural. Há também sintomas não motores, igualmente impactantes, como depressão, distúrbios do sono, constipação, disfunção olfatória e comprometimento cognitivo progressivo.
Segundo a geriatra, até o momento, não há exame específico ou protocolo de rastreio eficaz para prevenção da doença. ‘O diagnóstico é clínico, baseado na avaliação neurológica especializada. No entanto, medidas preventivas comuns a todas as doenças podem ser incorporadas como prática regular de atividade física, dieta equilibrada, estímulo cognitivo e controle de fatores cardiovasculares, como hipertensão e diabetes’, ressalta a médica à Itatiaia.
Apesar de não ter cura e uma prevenção absoluta, estudos indicam que manter hábitos saudáveis pode reduzir o risco.
‘Exercícios aeróbicos regulares, dieta saudável e balanceada, engajamento social, sono reparador e manejo do estresse são estratégias que contribuem para a neuroproteção. A detecção precoce de sintomas e o encaminhamento a neurologistas e geriatras especializados também são fundamentais’, explica a geriatra Simone de Paula.