Nesta terça-feira, 24 de junho, a morte do cantor Cristiano Araújo completa 10 anos. Mesmo com o tempo, a memória do artista segue presente, além de por suas músicas, nos familiares, principalmente, seu filho, Bernardo Araújo, que, atualmente, tem 12 anos.
Em entrevista recente à CNN, o adolescente expressou o desejo de seguir a mesma carreira que o pai. “Acho que tenho o dom porque aprendi a tocar muito rápido, só olhando na internet”, comenta.
“A música do meu pai que eu mais gosto e mais escuto é Caso Indefinido, que também é a mais conhecida dele. É a primeira que estou aprendendo a tocar no violão. Estou aprendendo sozinho”, detalhou o jovem.
Bernardo também falou sobre a relação dos fãs com o pai, que persiste. “Ele é ídolo para muitas pessoas, principalmente para mim, porque era um paizão. Os fãs falam bastante sobre ele, e eu fico feliz em saber que meu pai foi uma pessoa tão querida. Até hoje, ele tem mutos fãs. Muita gente diz que pareço muito com meu pai”.
Para o futuro, Bernardo Araújo pensa na música. “Daqui a 10 anos, me imagino exatamente como meu pai: um cantor reconhecido e muito amado pelos fãs. Pretendo honrar o legado que ele deixou, tocando violão e cantando”. Além de Bernardo, Cristiano Araújo deixou outro filho, João Gabriel, de 17 anos.
Acidente
Na madrugada de 24 de junho de 2015, o cantor
O acidente aconteceu na BR-135, na região de Morrinhos, Goiás. A dupla saía de um show em Itumbiara (GO) e seguia para Goiânia. Na época, o cantor estava no auge da carreira com sucesso como Cê Que Sabe, Maus Bocados e Caso Indefinido.
Cristiano Araújo morreu em um acidente de carro em 2015
Cristiano e Allana viajavam no banco traseiro do carro, que capotou. Segundo o Corpo de Bombeiros, o casal foi arremessado para fora do veículo. Cristiano Araújo foi socorrido, mas morreu no Hospital de Urgências de Goiás (Hugo). Allana Moraes morreu no local.
O motorista do carro, Ronaldo Miranda, e o empresário do cantor, Victor Leonardo, também estavam no veículo. Eles sobreviveram ao acidente e o teste o bafômetro não acusou consumo de álcool.
Ronaldo Miranda foi indiciado por duplo homicídio culposos e denunciado pelo Ministério Público de Goiás. Investigações concluíram que o veículo estava a 179 km/h em uma rodovia com limite de 110 km/h. O processo foi encerrado com o cumprimento de prestação de serviços e pecúnia.
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