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Morre Lô Borges: Políticos manifestam solidariedade e exaltam carreira do artista

Políticos de Minas Gerais e de todo o país repercutem o falecimento do artista

Aos 73 anos, Lô Borges faleceu na noite de domingo (2), em Belo Horizonte

O falecimento de Lô Borges em Belo Horizonte na noite de domingo (2) repercutiu amplamente no mundo político. O artista de 73 anos foi um dos mais importantes nomes da música brasileira e fundador do Clube da Esquina, movimento formado nas ruas do Bairro Santa Tereza, na capital mineira.

As principais autoridades mineiras se manifestaram horas após a divulgação da morte do artista. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), exaltou o papel do músico como divulgador da cultura do estado. “Lô Borges levou o nome do nosso estado e do Clube da Esquina para o mundo, com talento e sensibilidade únicos”, escreveu em seu perfil no X, antigo Twitter.

O vice-governador Mateus Simões também foi às redes sociais para lamentar a morte de Borges. Assim como Zema, ele ressaltou o papel do músico como um ícone da cultura do estado no cenário internacional: “Lô Borges levou o talento mineiro e o som do Clube da Esquina para o mundo”.

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) divulgou uma nota de pesar em que classifica Lô Borges como um ‘nome obrigatório’ da música brasileira e foi outro político mineiro a se referir ao artista como um divulgador da arte mineira.

“O artista, por meio de suas composições atemporais, criou um estilo musical próprio de Minas Gerais, um movimento que, ao lado de outros parceiros consagrados, influenciou gerações mundo afora. Aos familiares, amigos e admiradores, externo meus sentimentos por esse momento de tristeza. Mas com o sentimento de que o legado de Lô Borges se torna eterno para todos nós”, escreveu Pacheco.

Na Câmara dos Deputados, os mineiros Rogério Correia (PT), Duda Salabert (PDT), Célia Xakriabá (PSOL) e Paulo Abi-Ackel (PSDB) usaram o X para lamentar a morte de Lô Borges.

“Lô Borges foi o som e a alma de Minas. Cantou as manhãs, as esquinas e o silêncio das montanhas”, escreveu Correia. “Lô transformou o cotidiano em poesia, o som em afeto, e deixou para nós a eternidade em forma de canção”, disse Célia Xakriabá.

Duda lamentou o falecimento elogiando a capacidade criativa do artista: “Poucos poetas traduziram tão bem Minas Gerais como Lô Borges”. Já o parlamentar Paulo Abi-Ackel classificou a obra do artista como “patrimônio afetivo do Brasil”.

Repercussão em Brasília

Margareth Menezes usou seu perfil no X para se despedir de Lô Borges. A ministra da Cultura e também cantora falou sobre o colega de ofício ressaltando a representatividade do artista para o repertório de Minas Gerais.

“Lô foi alma mineira, compositor de sensibilidade rara, criador de melodias maravilhosas. Sua obra é dessas que vão continuar iluminando mesmo depois que o artista parte. Que sua travessia seja de luz! E que a nossa cultura siga viva, inspirada pelo seu legado tão bonito”, afirmou a ministra.

No Congresso Nacional, os senadores Jaques Wagner (PT-BA) e Fabiano Contarato (PT-ES) e o deputado Marcelo Freixo (PT-RJ) também se manifestaram em pesar pela morte de Lô Borges.

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Repórter de política da Itatiaia, é jornalista formado pela UFMG com graduação também em Relações Públicas. Foi repórter de cidades no Hoje em Dia. No jornal Estado de Minas, trabalhou na editoria de Política com contribuições para a coluna do caderno e para o suplemento de literatura.