Lexa contou que antes do diagnóstico de
“Eu sentia uma dor de estômago muito forte, minha dor de cabeça já não passava, minha mão já estava de uma maneira que não fechava mais”, disse ela em entrevista que vai ao ar no Fantástico, no próximo domingo (23).
“As pessoas precisam entender o quão grave é uma pré-eclâmpsia”, acrescenta Lexa em lágrimas. Na entrevista, a cantora aparece ao lado do noivo, o ator Ricardo Vianna.
Após o anúncio de sua participação no programa, Lexa se manifestou nas redes sociais. “Dei essa entrevista na intenção de alertar as mulheres, mesmo doendo em mim, é uma maneira de desabafar e informar o quão grave é a pré-eclâmpsia - síndrome Hellp”.
“Os sintomas devem ser levados a sério. Gravidez não é doença, mas é sério! Espero em Deus que essa entrevista ajude muitas mulheres”, pontua Lexa.
Sofia morreu no dia 5 de fevereiro, três dias após o nascimento. A
O que é Síndrome HELLP?
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HELLP é uma abreviação para hemólise, enzimas hepáticas elevadas e baixa contagem de plaquetas. Se a gestante apresenta alguma dessas condições, é feito o diagnóstico da síndrome.
Aluana Rezende Parola, ginecologista e obstetra especialista em medicina fetal e em gravidez de alto risco e professora de Medicina do Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH), explica que o único tratamento efetivo para a Síndrome HELLP é o parto e, dependendo da idade gestacional, são feitos alguns procedimentos antes.
“Existem alguns passos antes da gente fazer o parto, como corticoide para amadurecer o pulmão do bebê, medicamentos para controlar a pressão arterial e, principalmente, um monitoramento rigoroso em ambiente hospitalar”, esclarece.
No caso de Lexa, Sofia precisou nascer aos seis meses de gestação. “Caso o parto não seja feito, existem riscos de complicações, que são: insuficiência hepática ou renal, sangramento, edema agudo de pulmão, descolamento da placenta e, até mesmo, óbito materno e fetal nos casos mais graves”.