A cantora Lexa foi internada nessa segunda-feira (20), em São Paulo, devido a um quadro de pré-eclâmpsia durante o sexto mês de gestação. Devido ao estado de saúde delicado ela está em uma Unidade de Tratamento semi-intensivo.
Não há muitos detalhes sobre o atual estado de saúde da cantora. O noivo dela, Ricardo Viana, comentou brevemente sobre o assunto nesta quarta-feira (22) e pediu que os fãs respeitassem esse momento da família.
À Itatiaia a ginecologista obstetra, Amanda Kanaciro Correa Cruz, membro do corpo clínico do Neocenter Maternidade, explica que a pré-eclâmpsia é uma doença exclusivamente gestacional. "É uma condição que paciente tem uma elevação da pressão arterial, que acontece depois das 20 semanas de gestação e está associada à perda de proteína pela urina e outras alterações de sangue que podem indicar lesões no rim, no fígado e também pode influenciar no desenvolvimento inadequado dos bebês”, esclarece.
Amanda aponta que em casos como da Lexa é importante que seja feita a internação para monitorizar as gestantes com exames laboratoriais e ultrassons frequentes para avaliar o desenvolvimento do bebê. “Em casos de pré-eclâmpsia, um risco que pode acontecer é o desenvolvimento da eclampsia - que é quando a mãe tem síndrome convulsiva. É uma epilepsia associada a esse aumento de pressão, a essas alterações laboratoriais ou fetais”, aponta.
Outro cenário que pode surgir diante do agravamento da pré-eclâmpsia apontado pela profissional é a Síndrome de Hellp. "É quando acontecem alterações mais importantes nos exames laboratoriais, como, por exemplo, a queda significativa da plaqueta levando a sangramentos e descolamento prematuro da placenta”, acrescenta.