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Caso Diddy: filhos do rapper acusado de tráfico sexual se pronunciam sobre morte de Kim Porter, mãe deles

Dias antes da prisão de Diddy, um livro, supostamente escrito por Porter, foi publicado na Amazon; rumores apontam que obra foi motivo de ‘assassinato’ da modelo

Antes de ter um relacionamento com a cantora Cassie, o rapper e empresário Sean Combs, também conhecido como Diddy, P.Diddy e Puff Daddy, foi casado com Kim Porter, com quem teve três filhos. A modelo morreu em 2018, aos 47 anos, vítima de pneumonia.

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Contudo, com a prisão de Diddy e o indiciamento do rapper por diversos crimes, como incêndio criminoso, suborno, sequestro, tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição, alguns internautas têm especulado e criado teorias da conspiração sobre a ‘real’ causa da morte de Porter. Isso porque, recentemente, surgiram rumores de que a morte da modelo não teria sido natural, mas, sim, um assassinato porque ela “saberia demais sobre os crimes de Diddy”.

A história ganhou tanta repercussão, que o primeiro marido de Porter e pai de um dos filhos dela, o músico Albert Joseph Brown III, conhecido como Al B. Sure!, usou as redes sociais para pedir que houvesse uma nova investigação sobre a causa da morte da modelo. Conforme os rumores, a mãe dos filhos de Diddy estaria escrevendo um livro de memórias e, por isso, foi morta.

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Livro misterioso lançado

Outro ponto relevante é que, dias antes do rapper ter sido preso em Nova York, na semana passada, foi publicado na Amazon, o livro “Kim’s Lost Words: A Journey for Justice from the Other Side” (Palavras perdidas de Kim: uma jornada pela justiça do outro lado, em tradução literal), que supostamente, seria uma parte da obra em que Porter trabalhava antes de morrer. O livro foi escrito por uma pessoa que assumiu o pseudônimo Jamal T. Millwood, e, até o momento, não se sabe de quem é a real autoria da obra.

Diante desses fatos, os filhos de Porter usaram as redes sociais nessa terça-feira (24) para negar todos os rumores sobre o livro e sobre a morte da mãe. “As alegações de que minha mãe escreveu um livro são simplesmente mentirosas. Ela não escreveu. E qualquer pessoa afirmando que tem um manuscrito está se deturpando”, escreveram na nota.

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“Nossas vidas foram destruídas quando perdemos nossa mãe”, afirmaram. “Ela era o nosso mundo. E nada mais foi o mesmo desde que ela faleceu. Embora tenha sido incrivelmente difícil aceitar como ela pôde ser tirada de nós tão cedo, a causa de sua morte foi estabelecida há muito tempo.”

Na nota, eles pediram que as pessoas “respeitassem nosso pedido de paz” enquanto continuam a lamentar a perda. “Estamos profundamente tristes que o mundo tenha feito um espetáculo do que foi o evento mais trágico de nossas vidas”, escreveram. “Nossa mãe deve ser lembrada pela mulher linda, forte, gentil e amorosa que ela era. Sua memória não deve ser manchada por teorias da conspiração horríveis.”

Por fim, Quincy, Christian, Jessie e D’Lila pediram respeito e que os apoiadores mantivessem o legado de Porter “em alta consideração para que ela possa descansar em paz. É o que ela merece.”

Veja a explicação do caso


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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento