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Sobre as dores, a influenciadora desabafou: “Vocês não têm noção do quanto que dói. Eu tô dando risada, mas fico desesperada, porque quero fazer as coisas dentro de casa, ir pra lá e pra cá, só que não consigo. O que me resta é dar risada, porque se eu fico chorando, não paro mais”, relatou.
Fisioterapeuta explica o que pode ter acontecido
Rafaela Aquino, fisioterapeuta do grupo Oncoclínicas, analisa de forma subjetiva o caso de Isabel Veloso. “Teria que checar o quanto está a funcionalidade dessa paciente, se essa caminhada que ela fez visando fortalecer foi proporcional ao que ela já faz no dia a dia, dentro da realidade dela, ou se ela se excedeu”, esclarece.
“Ao fazer uma atividade muito mais pesada do que ela está acostumada a fazer, a gente pode ter uma sobrecarga dos músculos e daí a limitação. Então é preciso de um profissional especializado para recomendar a intensidade dos exercícios, mas lembrando que a caminhada é uma atividade recomendada em pacientes oncológicos para que esse tenha uma melhor qualidade de vida nessa fase terminal”, acrescenta.
Com a funcionalidade mantida, isso permitirá que ela consiga fazer coisas que mais gosta, como “viajar” e “passear”, destaca a fisioterapeuta.
Atividade ideal
Sobre a atividade ideal, ela pontua: “Vai variar do perfil e da fase de adoecimento desse paciente, então no caso dessa influenciadora, uma paciente jovem, que gostaria de se manter ativa, a indicação seria duas vezes de atividade fortalecimento, três vezes de atividade aeróbica, aumentando progressivamente as cargas”.
Os pacientes podem fazer também atividades como natação, hidroginástica e até musculação. “Então dentro das preferências do paciente a gente elenca a melhor atividade a ser proposta nesse momento, mas o ideal é fazer, além da atividade aeróbica que é a caminhada, uma atividade de fortalecimento, visando ganho de resistência muscular para que a pessoa fortaleça a musculatura e consiga fazer a caminhada da forma recomendada”.
Diagnóstico de Isabel Veloso
A influenciadora Isabel Veloso, de 18 anos, relatou no dia 1º de março deste ano que enfrenta um câncer terminal e possui estimativa de 6 meses de vida - mas o
Anos atrás, Isabel recebeu diagnóstico da doença, passou por transplante de medula óssea, além de quimioterapia. Ela chegou a relatar que havia sido curada, porém a doença voltou.
Antes de se casar no civil dia 13 de abril,
O documento destaca que a adolescente possui “Linfoma de Hodgkin sem resposta ao tratamento quimioterápico” e que ela passa por “cuidados paliativos exclusivos”.
Isabel contou também