Nos stories, a influenciadora com câncer terminal compartilhou a mensagem: “Apesar da dor, gratidão”.
Pouco depois, ela contou a novidade. “Vai ser transmitida a cerimônia às 16h30, horário perfeito por conta do pôr do sol, só que não vai ser transmitido aqui, mas na rede vizinha”, avisou.
A rede em questão é o Tiktok -
“Tempo parcialmente nublado, espero que não chova, mas se chover Deus tem um propósito para tudo”, comentou.
Diagnóstico
A influenciadora Isabel Veloso, de 17 anos, relatou nas redes sociais que enfrenta um câncer terminal e possui apenas quatro meses de vida. Conforme a paranaense, ela tem
Quando tinha 15 anos, Isabel recebeu o diagnóstico da doença, passou por transplante de medula óssea, além de quimioterapia. Ela chegou a relatar que havia sido curada em novembro de 2023. Porém, três meses depois, a doença voltou.
Antes de se casar no dia 13 de abril,
O documento destaca que a adolescente possui “Linfoma de Hodgkin sem resposta ao tratamento quimioterápico” e que ela passa por “cuidados paliativos exclusivos”.
Na última semana, Isabel contou
Paciente terminal
Hematologista do Grupo Oncoclínicas, em Belo Horizonte, Dr. Caio César Ribeiro explica que o “Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático e costuma acometer principalmente pessoas jovens, embora tenha um segundo pico de incidência em pessoas com mais de 60 anos”.
O hematologista prefere não usar o termo “terminal” para se referir ao estágio da doença. “Eu não diria que o termo ‘terminal’ é adequado para qualquer situação de câncer. É possível que esse termo seja usado naqueles pacientes em que uma terapia curativa não possa mais ser oferecida. Isso não significa que não possam ser oferecidos ao paciente estratégias para melhorar sua qualidade de vida”, diz.
Para pacientes sem respostas ao tratamento, ele destaca alguns cuidados que devem ser tomados. “É muito importante que o médico hematologista que cuida do paciente com esse tipo de câncer explique sobre a doença e as expectativas em relação ao controle de sintomas e qualidade de vida”, inicia.
“Além disso, é também muito importante o acompanhamento de um médico de Cuidados Paliativos que irá auxiliar o hematologista e o paciente na condução dos cuidados para uma vida melhor. Recentemente tivemos a criação do Comitê de Cuidados Paliativos na ABHH (Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia) que tem trazido mais avanço e cuidados para os pacientes”, pontua.
“É muito difícil traçar exatamente um tempo de vida para qualquer paciente que apresente uma doença refratária aos tratamentos disponíveis. O Linfoma de Hodgkin pode apresentar períodos de maior crescimento e estabilidade e pode ser que o tempo seja maior ou menor do que esse”, esclarece.