Em comemoração aos 126 anos da fundação de Belo Horizonte, nesta terça-feira (12), o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) apresenta um levantamento musical com as canções mais tocadas em shows no município nos últimos 10 anos. Nesta lista, estão incluídas também shows realizados durante o carnaval e em eventos de festas juninas.
“Não quero dinheiro”, de autoria de Tim Maia, ficou em primeiro lugar no ranking musical belo-horizontino. Na segunda e terceira posições, ficaram “Vou festejar”, de autoria de Jorge Aragão, Neoci e Dida, e “O que é, o que é", de Gonzaguinha, respectivamente.
Vale ressaltar que a única música internacional no Top 20 do ranking de shows foi “Come together”, de autoria de John Lennon e Paul McCartney.
Confira o ranking
- “Não quero dinheiro”, Tim Maia;
- “Vou festejar”, Jorge Aragão / Neoci / Dida;
- “O que é o que é", Gonzaguinha;
- “Não deixe o samba morrer”, Edson Conceição / Aloisio;
- “Come together”, John Lennon/Paul McCartney;
- “Do seu lado”, Nando Reis;
- “País tropical”, Jorge Ben Jor;
- “Aquarela do Brasil”, Ary Barroso;
- “Evidências”, Jose Augusto / Paulo Sergio Valle
- “Trem das onze”, Adoniran Barbosa;
- “Mas que nada”, Jorge Ben Jor
- “Eva”, Cartavetrata / Umto / Ficarelli
- “Lepo lepo”, Magno Santanna / Filipe Escandurras
- “Será", Marcelo Bonfa / Renato Russo / Dado Villa-Lobos
- “Chega de saudade”, Tom Jobim / Vinicius De Moraes
- “Sonífera ilha”, Branco Mello / Ciro Pessoa / Toni Bellotto / Marcelo Fromer / Carlos Barmak
- “Meu erro”, Herbert Vianna
- “Boate azul”, Benedito Seviero / Tomaz
- “Amor de chocolate (incidental: pon de floor)”, Afrojack / Solid Groove / Cartel Vibes / Diplo / Naldo Benny
- “Gatinha assanhada (incidental: stereo love)”, Gabriel Valim / Alex Ferrari / Vika Jugulina / Edward Maya
BH é líder em arrecadação
Belo Horizonte foi o destaque na arrecadação de direitos autorais de todo o estado de Minas Gerais no ano passado. Diante da arrecadação de R$ 57.5 milhões do estado mineiro, a capital foi o município que contribuiu com a maior participação dos valores em direitos autorais, com mais de 32% do total.
No município, o segmento de Usuários Gerais, que engloba restaurantes, bares, lojas, hotéis, academias e demais estabelecimentos comerciais, foi responsável por 42% desses valores, seguido pelo segmento de Shows e Eventos com 30% de toda a arrecadação.
“Belo Horizonte tem uma efervescência musical e cultural marcante, inclusive, é uma cidade celebrada em muitas canções que abordam seus pontos turísticos e afetivos. É uma cidade que respira música, com diversos shows e locais que utilizam a música para fortalecer seus negócios, pois a música agrega valor, é um instrumento de conexão com o público. É fundamental o respeito ao direito do autor, por isso é necessário que o direito autoral seja reconhecido e respeitado por todos aqueles que utilizam músicas, sejam pessoas ou empresas. Trabalhamos para reforçar essa conscientização no estado de Minas Gerais. Em 2022, Minas Gerais foi o terceiro estado que mais arrecadou direitos autorais no país e isso mostra a importância da região para a classe artística”, disse Enio Medeiros, gerente regional do Ecad que atende Minas Gerais.