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Debate em SP tem pressão de Marçal a Nunes e Tabata sobre Bíblia e a Boulos por uso de drogas

Debate a menos de uma semana do primeiro turno é marcado pela batalha pelo voto cristão

Os candidatos Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB) durante debate promovido pela “Folha de S. Paulo” e “Uol”

A primeira metade do debate promovido pelo jornal “Folha de S. Paulo” e pelo portal “Uol” para a Prefeitura de São Paulo (SP), nesta segunda-feira (30), foi marcada principalmente pela pressão de Pablo Marçal (PRTB) aos demais candidatos sobre Bíblia e uso de drogas. O empresário voltou os questionamentos sobre conhecimentos cristãos a Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB). Já para Guilherme Boulos (PSOL), o ex-coach voltou a pressionar sobre uso de drogas.

Marçal desafiou o atual prefeito e candidato à reeleição a citar versículos da Bíblia. Ricardo Nunes, católico praticante, tem ampliado a agenda de campanha em igrejas evangélicas na busca de ampliar votos no segmento que tem sido disputado ativamente com o empresário.

“A Bíblia tem mais de 30 mil versículos. Ele [Nunes] não consegue citar nem dois”, disse Marçal.

Ricardo Nunes rebateu: “Diz o Salmo 133: quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. Você só veio para tumultuar, Pablo Henrique.”

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Também questionada sobre o tema por Marçal, Tabata Amaral aproveitou para discorrer toda a experiência religiosa que tem. A candidata do PSB é católica praticante.“Cristão demonstra pelos seus atos e não nas palavras. Desonesto, quem fala e mente não é cristão”, disse Tabata para Marçal.

DROGAS
A pressão ideológica de Marçal a Boulos girou em torno do uso e acesso a drogas. O empresário voltou a questionar o deputado se ele já usou maconha. O deputado aproveitou para revelar que usou a droga “uma vez na vida”, durante a adolescência.

“Maconha só, eu provei uma vez, mas na adolescência. Nunca mais. Deu uma dor de cabeça danada”, disse Boulos, que voltou a negar o uso de cocaína.

No início da campanha eleitoral, Pablo Marçal insinuou que Boulos seria usuário de cocaína. Ocorre que a informação surgiu de forma equivocada, se baseando apenas em um processo judicial movido contra um homônimo de Guilherme Boulos.


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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.
É jornalista formado pela Universidade de Brasília (UnB). Cearense criado na capital federal, tem passagens pelo Poder360, Metrópoles e O Globo. Em São Paulo, foi trainee de O Estado de S. Paulo, produtor do Jornal da Record, da TV Record, e repórter da Consultor Jurídico. Está na Itatiaia desde novembro de 2023.