O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, Bruno Engler (PL), confirmou nesta sexta-feira (20) que o ex-presidente Jair Bolsonaro não deve voltar à capital mineira para subir ao palanque ao seu lado antes de um eventual segundo turno das eleições municipais. Os dois estiveram juntos no começo do mês em agendas de campanha em Santa Luzia, Contagem e
Em caminhada pela região de Venda Nova, ele disse que a agenda do ex-presidente não tem espaço para um retorno. “A gente tentou construir essa agenda com ele, mas a agenda do presidente é muito complicada, acredito que dificilmente ele vai estar aqui ainda no primeiro turno, mas no segundo turno com certeza estará aqui conosco”, afirmou.
Empatado com o atual prefeito e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD), de acordo com a
“Já falei diversas vezes, pela questão que a gente viveu em 2020, que as últimas pesquisas nos colocavam em quarto lugar, a última que saiu disse que a gente estava em quarto lugar com 3%, foi no sábado, no domingo a gente foi em segundo lugar com 10%, ou seja, mais de três vezes o que a última pesquisa previa. Mas a gente está muito otimista, está muito animado, tem rodado Belo Horizonte, tem visto muita gente animada com a nossa proposta de mudança para Belo Horizonte”.
Subprefeituras
Em Venda Nova, Engler partiu da porta de seu comitê, na avenida Padre Pedro Pinto, em uma caminhada pelas ruas da região. Ele defendeu a criação de subprefeituras pela cidade para descentralizar alguns serviços da PBH.
“A gente entende hoje que a prefeitura está muito voltada para Afonso Pena 1212 (endereço da PBH) e o seu entorno, para a região central. As regionais foram esvaziadas, se tornaram prédios, esqueletos que não resolvem mais a vida de ninguém. Queremos aumentar a autonomia dessas regionais, transformando-as em subprefeituras, para que elas tenham um orçamento para resolução de pequenas coisas. É um absurdo você pensar que uma poda de árvore passa pela central, que tapar um buraco passa pela central. É a regional que tem que lidar com essas questões”.
Em frente à uma UPA próxima à seu comitê, Bruno Engler ainda defendeu ações para modernizar o sistema público de saúde.
“A gente precisa fazer um sistema de saúde integralizado, digitalizado, que funcione, que tenha um log e que comporte todas as unidades de saúde de Belo Horizonte com a informação de que horas o paciente chegou, que estado ele chegou, até para você conseguir manejar o paciente de acordo com as vagas. Precisamos avançar na questão da telemedicina, muitas vezes o cidadão está ali com uma síndrome gripal, precisa de um atestado, que ele não consegue para o trabalho, o médico consegue aferir isso pelo próprio celular, ele consegue ser atendido sem sair de casa”, afirmou.