O empresário João Amoêdo, um dos fundadores do Partido Novo, usou as redes sociais para lamentar a
“Recebi com surpresa e indignação a suspensão da minha filiação ao NOVO e o pedido para minha expulsão do partido por ter declarado o voto em Lula no segundo turno”, escreveu Amoêdo.
Ele afirmou que três integrantes do Conselho de Ética do partido entraram no grupo nas últimas semanas e são políticos que declaram apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
“A Comissão de Ética Partidária, por 4 votos a 3, aprovou a suspensão e me concedeu 10 dias para apresentar a defesa no processo de expulsão. Três dos quatro membros que votaram pela minha suspensão foram incorporados à Comissão de Ética nas duas últimas semanas. Todos os mandatários que assinaram o pedido de suspensão e a expulsão declararam voto em Bolsonaro no segundo turno, e um deles é coordenador estadual de campanha do presidente”, continuou.
O empresário afirmou que não exerce cargos no partido desde março de 2020, quando renunciou à presidência da sigla. Amoêdo disse que vai apresentar sua defesa ao Conselho e tomará medidas jurídicas para garantir seu direito de se manifestar de acordo com as regras do Novo.