O deputado estadual Bruno Engler (PL) afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma ameaça ao povo mineiro ao dizer que o governador Romeu Zema (Novo) iria sentir remorso de não apoiá-lo no segundo turno da eleição durante ato na capital mineira.
“Lula veio em Belo Horizonte ameaçar Minas Gerais. Dizer que Zema ia sentir remorso e se arrepender de não apoiá-lo. Isso não é uma ameaça ao governador, mas uma ameaça ao estado. É dizer que se ele for eleito presidente, Minas ficará quatro anos à míngua, sem receber recursos federais. É isso que o PT faz, a política dos amigos”, afirmou Engler.
Em entrevista ao Itatiaia Agora nesta terça-feira (11), o parlamentar afirmou que suas atenções estão voltadas para a campanha de Bolsonaro em Minas e que as discussões sobre o comando da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) ficarão para depois do segundo turno da eleição.
“Minha preocupação no momento é uma só: a reeleição do presidente Bolsonaro. Se Lula ganhar vai ser um desastre para nosso país, um desastre para nosso estado. Vai ser a volta da robalheira generalizada, dos escândalos de corrupção, o início de medidas autoritárias, nosso país vai caminhar para o lado da esquerda, para onde vários países da América Latina estão caminhando, principalmente com o Supremo que esteja alinhado ao Lula, é um cenário muito perigoso”, afirmou.
Campanha em BH
No domingo (9), Lula participou de evento de campanha em BH e foi questionado sobre o apoio de Zema ao presidente Bolsonaro no segundo turno da eleição.
“O governador Zema tem liberdade de apoiar quem ele quiser, não me oporei e nunca pensei que seria diferente. Ele tem que levar em conta que o povo não é gado, não pensar que o povo pode ser tangido de lá para cá. O povo tem consciência do que está acontecendo no país. Tem que tomar cuidado para não tratar o povo como rebanho. E o povo pode medir qualquer quatro anos meu com quatro anos de Bolsonaro. Se o governador souber 10% do que nós fizemos em Minas Gerais, ele terá um problema de remorso ao não me apoiar”, afirmou Lula.
