O candidato do PSDB ao governo de Minas, Marcus Pestana, afirmou que as últimas gestões do estado prejudicaram ações e projetos iniciados durante os governos tucanos.
Em entrevista ao Jornal da Itatiaia 1ª Edição, o ex-deputado afirmou que o governo Romeu Zema deixará um legado “terrível” no estado. Ele criticou também o governo de Fernando Pimentel (PT) e disse que a equipe do PT chamada por Alexandre Kalil para participar de sua chapa é um “desastre”.
“O eleitor é engraçado, não gosta que a gente fale das outras candidaturas, mas eleição é comparação. Vamos decidir o destino do país e de Minas Gerais. Eu me lancei candidato porque percebemos que a polarização em Minas era diferente da nacional, era vazia. Eu apelidei de ‘luta da falta contra o excesso’. A falta de energia, de liderança, de presença nacional de Minas, e o excesso de autoritarismo, de rispidez, de uma estratégia que parece mais um violento chefe de torcida que não consegue dialogar e construir consenso”, afirmou Pestana.
O candidato afirmou que os governos tucanos em Minas deixaram um legado para o estado. “O PSDB tem uma larga trajetória, tem um legado fantástico. O governo Fernando Henrique Cardoso fez o plano real, privatizações das telecomunicações, universalização do ensino fundamental, consolidamos o SUS. Em Minas, nosso legado é imbatível. Nós fizemos o último metro de metrô de BH, o circuito cultural da Praça da Liberdade, a linha verde, a duplicação da avenida Antônio Carlos, o Risoleta Neves”, disse o candidato.
Pestana foi o terceiro candidato entrevistado pela Itatiaia nesta semana de entrevistas com os postulantes ao governo de Minas. Já foram entrevistados os candidatos Alexandre Kalil (PSD) e Carlos Viana (PL).
Na quinta-feira (15), será a vez da candidata do PSOL, Lorene Figueiredo, e na sexta-feira (16), será a vez do governador Romeu Zema (Novo).