O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou suas redes sociais para ironizar a
No mesmo momento da entrevista, na noite de quinta-feira (25), Bolsonaro postou uma foto sua assistindo TV, com imagens de supostos integrantes do PCC, com a legenda: “este é o PCC”.
A associação do PT com a facção criminosa de São Paulo é uma estratégia que vem sendo adotada pelo presidente e seus aliados. Eles citam um áudio de um dos membros do PCC que cita um suposto diálogo com o partido.
Em reportagem da TV Record, um integrante da facção tem uma ligação telefônica interceptada durante a Operação Cravada, da Polícia Federal. A matéria foi divulgada por Bolsonaro e por aliados do Planalto nas redes sociais.
Na semana passada, a ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou um pedido da campanha de Lula para que o Bolsonaro fosse obrigado a excluir postagens em que liga o partido ao PCC.
O PT nega qualquer relação com a facção e pediu a retirada das postagens que o associavam ao PCC, alegando que se trata de campanha negativa e desinformativa.
Em julho, o ministro Alexandre de Moraes, que hoje preside o TSE, determinou a remoção de notícias que relacionam a facção criminosa e o assassinato de Celso Daniel ao PT.
Na manhã desta sexta-feira (26), Bolsonaro voltou a usar o Twitter para comentar a entrevista do ex-presidente Lula na Globo.
“Ninguém deveria estar surpreso. Na verdade, compreendo perfeitamente a Globo tratar melhor aqueles que estão dispostos a pagar mais. Eles são a esperança de dias melhores para a emissora. Nada mais coerente do que pegar mais leve. Estranho seria comigo, que fechei a torneira”, afirmou.