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Dino defende suspensão do Telegram, que não forneceu dados de usuários de grupos neonazistas

Polícia Federal pediu interrupção do serviço depois de analisar material enviado pela plataforma

Flávio Dino comentou sobre decisão da Justiça de suspender funcionamento do Telegram no Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), defendeu nesta quinta-feira (27) a decisão judicial que suspendeu as atividades do Telegram em todo o país. O pedido foi feito pela Polícia Federal depois que a plataforma se recusou a fornecer dados de usuários que participavam de grupos neonazistas no aplicativo de troca de mensagens.

Dino relacionou a existência dos grupos a ataques e ameaças contra escolas.

Veja: Telegram sai do ar no Brasil após determinação judicial

“A Polícia Federal pediu e o Poder Judiciário deferiu que uma rede social que não está cumprindo as decisões, no caso o Telegram, tenha uma multa de R$ 1 milhão por dia e suspensão temporária das atividades, exatamente porque há agrupamentos denominados Frentes Antissemitas ou Movimentos Antissemitas atuando nessas redes e nós sabemos que isso está na base da violência contra nossas crianças e nossos adolescentes”, afirmou.

A suspensão do Telegram foi determinada pelo Poder Judiciário nesta quarta-feira (26). A plataforma chegou a enviar dados solicitados pela Polícia Federal, que considerou as informações insuficientes após analisar o conteúdo. A plataforma não enviou, por exemplo, os números de telefone dos envolvidos.

Editor de política. Foi repórter no jornal O Tempo e no Portal R7 e atuou no Governo de Minas. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Jornalismo de Dados pelo IDP.