Com motores, processadores e inteligência artificial, uma perna biônica criada por
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Eles destacam que a potência extra da prótese torna essas atividades mais fáceis e menos estressantes para os usuários. “Normalmente, eles precisam sobrecarregar a parte superior do corpo e a perna intacta para compensar a falta de assistência das próteses”, explica Tommaso Lenzi, professor de engenharia mecânica e autor principal do projeto.
O dispositivo usa sensores de força e torque personalizados, bem como acelerômetros e giroscópios — que ajudam a determinar a posição do dispositivo. Todos esses componentes são conectados a um processador que transforma esses dados em movimentos das articulações robóticas. A perna, então, fornece energia aos motores para que o usuário caminhe, levante, suba e desça escadas ou manobre em torno de obstáculos.
Lenzi explica que, se o paciente quiser andar mais rápido, a perna biônica lhe dará mais energia. “Ela também pode se adaptar automaticamente à altura dos degraus de uma escada e modificar o comportamento das articulações para cada atividade. É como se fosse um sistema de troca de marchas em uma bicicleta”, compara.
Além das articulações robóticas, a prótese tem um sistema que garante mais estabilidade e conforto. O paciente pode controlar o dispositivo de forma intuitiva, contínua e em tempo real, como se fosse uma perna biológica.