Uma “mentira bem elaborada” tem mais repercussão nas mídias sociais do que um conteúdo verdadeiro. Essa é a conclusão de um estudo do Integrity Institute. O levantamento, que busca determinar o quanto isso é
A análise das informações mostra que diferentes plataformas apresentam
Logo depois vem o TikTok, que usa aprendizado de máquina para prever quanto engajamento um conteúdo vai ter e, assim, fazer recomendações aos usuários. O Facebook, por sua vez, embora seja a plataforma em que há mais desinformação, tem um índice de amplificação bem menor que o do Twitter.
Isso ocorre justamente pela diferença da facilidade de compartilhamento de posts. Pode ser, entretanto, que o Facebook atinja o mesmo nível em breve: ao fazer os reels, que copiam TikTok, a ideia é ganhar mais popularidade. O lançamento do recurso no Instagram foi bem-sucedido e a Meta espera que o mesmo ocorra no Facebook.
Jeff Allen, fundador e diretor de pesquisa do Integrity Institute, aponta que as plataformas têm mecanismos diferentes de viralidade. “Quanto mais desses sistemas há, mais a desinformação obtém distribuição adicional”, avalia.
O instituto usa publicações classificadas como falsas pela Rede Internacional de Verificação de Fatos (International Fact-Checking Network) como comparação. Quase 600 posts em diferentes mídias foram analisados. Os assuntos com mais desinformação incluem a pandemia do novo coronavírus, a guerra entre Rússia e Ucrânia e as próximas eleições americanas.
Segundo o relatório do Integrity Institute, a disseminação da desinformação nas mídias sociais pode aumentar em torno de eventos críticos se as narrativas se estabelecerem. “Ela também pode cair, se as plataformas implementem mudanças de design que reduzam a disseminação de desinformação.”
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com o Twitter e o TikTok para obter um posicionamento das plataformas sobre as descobertas do estudo. Assim que as empresas responderem, este conteúdo será atualizado.