Um memorando interno da Meta, obtido pelo site The Verge, aponta que a empresa pode adicionar funções pagas no Facebook, no Instagram e no
A decisão vem depois que o segmento de anúncios da companhia foi atingido pelas mudanças implementadas pela Apple no rastreamento de usuários do iOS e o gasto com anúncios digitais diminuiu. O setor vai ser comandado por Pratiti Raychoudhury, que era diretor de pesquisa da companhia.
Embora já tenha recursos pagos em seus aplicativos, a empresa até agora não priorizou a cobrança dos usuários. John Hegeman, vice-presidente de monetização, diz que os recursos pagos não devem se tornar parte significativa do negócio em curto prazo — ou seja, provavelmente não haverá cobranças em breve. “Por outro lado, se houver oportunidades para criar valor e linhas de receita significativas, bem como diversificação, isso pode ser atraente.”
Administradores de grupos do Facebook já podem cobrar pelo acesso a conteúdos exclusivos. O WhatsApp cobra de empresas por determinadas funcionalidades e o
WhatsApp Premium
A assinatura do WhatsApp foi apresentada brevemente em uma conferência em maio e deve estar disponível apenas para contas comerciais do WhatsApp Business. Os administradores terão acesso a funções aprimoradas, como a conexão de até 10 dispositivos e a criação de links para chats personalizados. Preço e previsão de lançamento ainda não foram divulgados.
Outras redes sociais têm buscado modelos de cobrança nos últimos anos. O TikTok testa
Hegeman diz que a Meta tem prestado atenção ao que acontece na indústria. “Várias empresas fizeram coisas interessantes nesse espaço. Espero que possamos aprender e nos inspirar ao longo do tempo.”
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com a Meta para que a empresa comentasse o assunto. “Esse grupo estará focado na criação de novos produtos, recursos e experiências que as pessoas poderão comprar. Qualquer novo produto complementará nossos serviços de anúncios já existentes”, diz comunicado oficial da companhia.