Mais um dia de caos foi registrado em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais de Belo Horizonte, que fazem atendimento pediátrico, nesse sábado (16). A reportagem da Itatiaia conversou com alguns pais, nesta noite, que alegaram ter esperado cerca de 5 horas para o filho ser atendido nas UPAs Oeste e Hospital Odilon Behrens. Além disso, pais que estiveram no Hospital Infantil João Paulo II relataram, ao menos, 3 horas de espera.
“Eu cheguei aqui umas 15h A triagem foi em uma hora e até agora nada. Eu acho que é falta de médico e responsabilidades deles”, disse o pintor Edmilson Gonçalves. Além dele, outra mãe, que optou por não se identificar, disse também ter chegado ao local por volta das 15h.
Em nota enviada à Itatiaia nessa sexta (15), a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) explicou que, nesse sábado, três pediatras atenderiam de manhã, seis à tarde e seis à noite no João Paulo II.
Já a Secretaria Municipal de Saúde disse que 73 médicos iriam atuar, nesse fim de semana, “exclusivamente no atendimento pediátrico, sendo 47 nas UPAs Norte, Oeste e no Pronto-Atendimento do Hospital Odilon Behrens, e outros 26 nos centros de saúde abertos”.
Nesse sábado, apenas as UPAs Norte, Oeste e Hospital Odilon Behrens oferecem atendimento pediátrico, conforme a pasta.
Falta de pediatras
Nesta sexta (15),
“Os casos graves estão sendo encaminhados para a UPA Oeste, transportadas de ambulância. Já os pacientes com quadro clínico leve estão sendo referenciados para os centros de saúde”, disse em nota enviada à Itatiaia.
Ainda no texto, a prefeitura explicou quais iniciativas estão sendo tomadas para encontrar uma solução para a falta de profissionais. “Cabe ressaltar que o município concedeu um aumento de 35% no valor dos plantões médicos extras em todas as unidades da rede SUS-BH. Além disso, segue ativo o banco de currículos para contratação imediata de médicos. Os interessados devem acessar o site da Prefeitura de Belo Horizonte para realização do cadastro”, acrescentou.
Com o colapso batendo à porta de UPAs da capital, um comitê de enfrentamento foi criado por alguns trabalhadores para alertar sobre o que está ocorrendo dentro das unidades. Em denúncia recente,