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Jornal da Itatiaia - 1ª Edição

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Furto das armas: depois de duas semanas, exército libera militares aquartelados

Além da autorização para sair, os militares receberam seus aparelhos celulares de volta.

Parte do armamento recuperado.

O exército informou nessa terça-feira (24) que decidiu acabar com o aquartelamento de 40 militares que, desde o dia 10, não podiam sair do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, na região metropolitana da capital. Os militares estavam em situação de sobreaviso, por causa do furto de 21 armas do local.

Em nota, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que, em razão da evolução das investigações, o Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) não está mais na situação de sobreaviso, ou seja, não existe mais nenhum efetivo aquartelado.

“Todos os militares da organização militar cumprem o expediente normalmente. No contexto da apuração criminal, os possíveis crimes cometidos, à luz do Código Penal Militar, são: furto; peculato; receptação; e desaparecimento, consunção ou extravio. A qualificação dos crimes compete ao Ministério Público Militar. Paralelamente à apuração criminal, na esfera disciplinar, as possíveis punições são: advertência; impedimento disciplinar; repreensão; detenção disciplinar; e prisão disciplinar (até 30 dias)”, descreve a nota.

No dia 10, quando o desaparecimento das armas foi descoberto, os 480 militares do local ficaram aquartelados. Ainda segundo o exército, houve liberação gradual, a partir de uma semana depois, e na última segunda-feira (23), 40 militares continuavam nessa situação.

Além da autorização para sair, os militares receberam seus aparelhos celulares de volta.

O que se sabe sobre o furto?

O Exército Brasileiro investiga o furto de 21 metralhadoras do arsenal do Comando Militar do Sudeste, em Barueri, em São Paulo. Ao todo, 13 metralhadoras calibre .50 e oito calibre 7,62 mm foram subtraídas. O sumiço foi notado durante uma inspeção no local no dia 10 deste mês.

Buscas da polícia já conseguiram localizar 17 armas, no Rio de Janeiro e em São Paulo. As investigações apontam que os armamentos teriam sido oferecidos ao PCC e Comando Vermelho, que ‘recusaram’ por conta do estado de conservação ruim.

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