Quase 36% de todos os produtos exportados pelo Brasil à China saem de Minas Gerais. O índice ajuda a amparar a comitiva de empresários do estado
As compras, por parte da China, de cargas de minérios e soja oriundos de Minas, ajudam a explicar a relação entre o estado e a nação da histórica muralha. O intercâmbio é pautado, ainda, pela exportação, ao país asiático, de itens como carne bovina, açúcar, cobre, celulose e carne de aves.
“As relações econômicas entre Minas e China não se limitam ao comércio externo. Os investimentos chineses expandiram no Brasil e, em particular no estado, com a instalação de empresas nos setores de máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos e energia”, diz Alexandre Brito, do Centro Internacional de Negócios da Fiemg.
A balança comercial Brasil-China registrou movimento de US$ 150 bilhões em 2022. O país asiático é responsável por 26,8% das exportações brasileiras, além de ter papel fundamental em 22,3% do total de importações.
Captação de investimentos é objetivo
A comitiva de Minas que partiu rumo à China tem, além de emissários da Fiemg, a participação do governador Romeu Zema, do Novo. Como já mostrou a Itatiaia, um dos trunfos na busca pela atração de investimentos asiáticos é o “Vale do Lítio”,
“Quem quer, vai atrás. Quem não quer, fica esperando. Estamos indo para a Ásia — China e Japão — para mostramos, a muitas indústrias, que queremos que elas invistam em Minas Gerais”, disse Zema, nessa quinta-feira (2), à reportagem.
A Itatiaia está em solo chinês para acompanhar os movimentos de integração entre Minas Gerais e a China. Um dos momentos mais importantes da viagem será o “Brazil China Business Forum”, que servirá para mostrar, a empresários locais, as potencialidades do estado.
A cobertura da Missão Empresarial à China, que tem a participação do governador de Minas, é oferecimento da FIEMG. Essa iniciativa tem como patrocínio Master CODEMGE, CBMM, GERDAU, J.Mendes e VALE, e parceria Samarco e Arcellor.