Um estudo de macroeconomia do banco Inter, divulgado nesta segunda-feira (3), revela que a 
Conduzida pelo economista sênior do Inter, André Valério, e pelo assistente de pesquisa macroeconômica, Gustavo Menezes, a pesquisa revela que o Brasil foi o país mais afetado pela política tarifária do 
Mesmo com a isenção de vários produtos na pauta exportadora após o anúncio da taxa de 50%, a alíquota efetiva é de cerca de 31%. Com base em dados da balança comercial, disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), os especialistas destacam que os bens industriais foram os mais impactados
“Apesar do Brasil também ser um exportador relevante de commodities agrícolas para os americanos, os bens industriais possuem mais dificuldade de adaptação nas cadeias comerciais por serem menos homogêneos, ao ponto de não contarem com preços padronizados no comércio internacional como é o caso do café, petróleo e minério”, escrevem.
O estudo cruza dados de comércio exterior com microdados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em um modelo estatístico que é capaz de estimar a dependência comercial dos EUA na geração de empregos para a indústria.
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“As evidências preliminares apontam para um impacto substancial e significativo do tarifaço no padrão de contratações para agosto e setembro, resultando na destruição de 15 mil empregos nesse período. Os efeitos também são potencializados para as regiões que são mais abertas para os EUA enquanto as regiões mais expostas ao resto do mundo também sofrem efeitos negativos, porém menores”, diz o estudo.
O levantamento ainda revela que o maior impacto está em São Paulo, com a perda de 1/4 dos empregos industriais. Na somatória geral, a região Sul do país teve a perda estimada de cerca de 4,500 empregos.