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Neoindustrialização: Plano Mais Produção injeta R$ 516 bi em 258 mil projetos

BNDES lidera os aportes com R$ 214 bilhões, seguido pela Caixa; painel do governo monitora financiamentos da Nova Indústria Brasil entre 2023 e 2025

Plano Mais Produção injeta R$ 516 bi em 258 mil projetos

O Plano Mais Produção (P+P), principal braço financeiro da Nova Indústria Brasil (NIB), já viabilizou R$ 516 bilhões em financiamentos para a neoindustrialização do país. Conforme dados de um painel de monitoramento do governo, o montante foi destinado a 258 mil projetos entre o início de 2023 e o primeiro semestre de 2025.

O painel, que consolida dados de seis agentes financeiros parceiros, mostra o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na liderança dos desembolsos. O banco de fomento aportou R$ 214 bilhões no período. A Caixa Econômica Federal (CEF) aparece na sequência, com R$ 136 bilhões distribuídos em mais de 13 mil projetos.

O financiamento é complementado pelas demais instituições públicas de fomento:

  • Banco do Brasil (BB): Concedeu R$ 87 bilhões (com dados até o primeiro trimestre de 2025)
  • Finep (Financiadora de Estudos e Projetos): Destinou R$ 31 bilhões para 3 mil projetos
  • Banco do Nordeste (BNB): Aportou R$ 30 bilhões
  • Banco da Amazônia (BASA): Concedeu R$ 15 bilhões
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O que é Nova Indústria Brasil

A Nova Indústria Brasil (NIB) é a política de longo prazo do governo federal para a neoindustrialização do país. A estratégia é composta por um conjunto de instrumentos públicos de apoio ao setor produtivo, com o objetivo de estimular o progresso técnico, a produtividade e reposicionar o Brasil no comércio internacional, gerando empregos de qualidade.

O Plano Mais Produção (P+P) funciona como o principal esforço de coordenação dos instrumentos financeiros para apoiar essa política. Os recursos são direcionados para quatro eixos principais: Mais Inovação, Mais Verde, Mais Exportação e Mais Produtividade.

O painel de monitoramento permite o acompanhamento dos recursos destinados a cada uma das seis missões da NIB. Essas missões definem as prioridades de investimento, abrangendo desde as cadeias agroindustriais e o complexo da saúde até a transformação digital, a bioeconomia e a defesa.

Amanda Alves é graduada, especialista e mestre em artes visuais pela UEMG e atua como consultora na área. Atualmente, cursa Jornalismo e escreve sobre Cultura e Indústria no portal da Itatiaia. Apaixonada por cultura pop, fotografia e cinema, Amanda é mãe do Joaquim.