Além do escritório: como o acesso ao lazer pode reduzir estresse e reter talentos

Espaços de descompressão e clubes fortalecem cultura organizacional; especialistas do Sesi MG explicam benefícios

Acesso ao lazer fortalece a confiança e o clima nas organizações

O cotidiano corporativo, regido pela métrica da eficiência e pelo rigor dos prazos, pode ganhar novo fôlego quando as empresas entendem que podem atuar na promoção do bem-estar do colaborador fora das ilhas de produção. Para além do salário e dos benefícios tradicionais, o acesso a espaços de lazer e a prática esportiva são também ferramentas estratégicas de gestão de pessoas.

De acordo com Leonardo Saraiva de Souza, analista de Lazer e Esportes do Sesi MG, e Alex Silvério da Silva, coordenador da área na instituição, o impacto de benefícios como o acesso a clubes transcende o físico. “Proporcionar esses benefícios traz impactos sociais, culturais e individuais que fortalecem o senso comunitário e estimulam a convivência respeitosa”, afirmam os profissionais à reportagem da Itatiaia.

A ciência por trás da motivação

A conexão entre suor e produtividade não é apenas metafórica. A prática regular de atividades físicas atua como um fator protetor da saúde mental, estimulando a liberação de endorfina e serotonina, substâncias fundamentais para o humor positivo e o controle emocional. No ambiente de trabalho, isso se traduz em redução do estresse, da ansiedade e dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Os benefícios são muitos, como por exemplo:

  • Impacto Cognitivo: Pessoas ativas apresentam maior clareza mental e melhor desempenho na tomada de decisão.
  • Resiliência: O esporte desenvolve disciplina e autocontrole, competências essenciais para lidar com desafios profissionais.
  • Clima Organizacional: Atividades coletivas estimulam a cooperação e o sentimento de pertencimento.
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Estratégia desde o primeiro dia

Uma tendência crescente é a integração de espaços de lazer no processo de onboarding. Ao levar o novo funcionário a um ambiente de clube ou esporte, a empresa acelera a socialização e promove o desenvolvimento de empatia e respeito às diferenças.

“Os empregados tornam-se mais conscientes sobre o papel social que desempenham dentro e fora do ambiente corporativo”, explicam os especialistas. No fim das contas, uma empresa que investe no lazer não está apenas oferecendo descanso, mas lapidando uma cultura onde o colaborador se sente parte de algo maior que sua própria função.

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Amanda Alves é graduada, especialista e mestre em artes visuais pela UEMG e atua como consultora na área. Atualmente, cursa Jornalismo e escreve sobre Cultura e Indústria no portal da Itatiaia. Apaixonada por cultura pop, fotografia e cinema, Amanda é mãe do Joaquim.

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