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O título terá uma taxa de juros de 6,5% e é o primeiro desde 2018. “Voltamos aos mercados de capitais”, celebrou o presidente ultraliberal argentino Javier Milei em uma mensagem no X (ex-twitter).
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A emissão de um título de dívida funciona como uma maneira dos investidores financiarem o governo da Argentina, esperando em troca receber uma taxa de juros no vencimento do papel. O anúncio ocorre no momento em que a Casa Rosada deve pagar cerca de US$ 4,5 bilhões em débitos logo em janeiro.
Em um comunicado nas redes sociais, o Ministério da Economia afirmou que a Argentina está lançando uma “nova estratégia” para refinanciar os vencimentos de capital em dólares sem afetar o processo de fortalecimento do balanço patrimonial do seu Banco Central. O país também negocia com bancos um empréstimo de US$ 7 bilhões, cerca de R$ 37 bilhões na cotação atual.
O título será leiloado em 10 de dezembro, regido pela legislação local, e terá pagamentos semestrais. Assim como os demais títulos, o vencimento garante o reembolso total do valor investido.
