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Dólar cai para R$ 5,47 devido a desvalorização e alta do petróleo

Valor da moeda americana abaixa acompanhando desvalorização global e impacto do petróleo; mercado segue atento a decisões do STF e cenário internacional

baixa do dolar é influenciado pela desvalorização global da moeda e pela alta do petróleo

O dólar opera em baixa e atingiu R$ 5,4750 (-0,47%) no mercado à vista na manhã desta quarta-feira (20), corrigindo parte do ganho de 1,22% registrado na véspera. O recuo é influenciado pela desvalorização global da moeda e pela alta do petróleo.

Houve um leve aumento da cotação no início do pregão diante da possível reação do mercado à melhora na avaliação do governo Lula, segundo pesquisa Genial/Quaest.

No radar dos investidores estão os desdobramentos da decisão do ministro do STF Flávio Dino, que determinou que bancos consultem o Supremo antes de bloquear contas de brasileiros por ordens estrangeiras. A medida esclarece que a limitação vale apenas para órgãos do Judiciário e não afeta tribunais internacionais.

Ministros do STF avaliam que a aplicação da Lei Magnitsky por bancos no Brasil deve ser discutida na ação sob relatoria do ministro Cristiano Zanin, que trata dos efeitos das sanções dos Estados Unidos. Executivos discutem encerrar preventivamente contas de possíveis alvos para evitar problemas futuros, segundo análise do BTG Pactual.

No setor interno, a Conab e o Dieese firmaram acordo para ampliar o monitoramento da cesta básica em mais dez capitais do país. Além disso, três subsidiárias da Energisa (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Sergipe) devem emitir debêntures que somam R$ 2,49 bilhões, com a Pentágono como agente fiduciário e a controladora como fiadora.

No cenário internacional, a Casa Branca apoia a indicação de Stephen Miran ao cargo de diretor do Federal Reserve (Fed), visando rápida confirmação pelo Senado em setembro. Na Europa, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), defendeu o fortalecimento das relações comerciais fora dos EUA, citando tarifas elevadas aplicadas pelos americanos sobre produtos europeus.

*Com informações de Estadão Conteúdo
*Sob supervisão de Lucas Borges

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Izabella Gomes é estagiária na Itatiaia, atuando no setor de Jornalismo Digital, com foco na editoria de Cidades. Atualmente, é graduanda em Jornalismo pela PUC Minas