A redução da bandeira tarifária na conta de luz
A agência reduziu o patamar da bandeira vermelha 2 para vermelha 1, levando a uma queda no adicional de R$ 7,87 para R$ 4,46 a cada 100 kWh. Segundo o comunicado da Aneel, a indicação de volume de chuvas abaixo da média e o reflexo no nível dos reservatórios não são favoráveis para a geração nas usinas hidrelétricas, sendo necessário o uso de termelétricas.
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O consultor de mercado de energia da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Sérgio Pataca, destaca que a mudança indica um pouco de melhora nos reservatórios das hidrelétricas. “A bandeira mostra como está o setor elétrico hoje, que vive uma dualidade. Estamos jogando energia fora renovável fora no horário de 11h até 15h, que é o pico da energia solar, enquanto no horário de pico do consumo está faltando energia”, disse.
O especialista explicou o problema dos chamados curtailment, quando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) precisa cortar o excesso de geração de energia renovável para não sobrecarregar o sistema no horário de pico.
“Enquanto isso, quando estamos no horário de pico e precisamos de energia, somos atendidos por hidrelétricas, mas também por energia não renovável, que são as termoelétricas a gás, as termoelétricas a diesel. Ou seja, a gente está jogando energia fora nesse período matutino e no início da tarde precisamos de não renováveis”, ressaltou.
Entenda as bandeiras tarifarias
- Bandeira verde, condições favoráveis - sem custo extra;
- Bandeira amarela, condições menos favoráveis - R$ 1,88 a cada 100 kWh
- Bandeira vermelha 1, condições desfavoráveis - R$ 4,46 a cada 100 kWh
- Bandeira vermelha 2, condições muito desfavoráveis - R$ 7,87 a cada 100 kWh