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Azul encerra operações em 14 cidades e 53 rotas são cortadas; veja os locais

Mudanças fazem parte da reestruturação da companhia, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos

Azul informa a investidores o encerramento das operações em 14 cidades do Brasil

A Azul Linhas Aéreas encerrou a operação de 53 rotas de menor rentabilidade no Brasil. A suspensão das atividades aconteceu em março, parte do anúncio dessa etapa tinha sido feito em fevereiro e agora o escopo completo foi apresentado aos investidores. No total, são 14 cidades que deixaram de contar com as operações da companhia aérea.

As mudanças fazem parte de uma reestruturação da Azul, que está em uma espécie de processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, chamado de Capítulo 11 da Lei das Falências, o ‘Chapter 11'.

Com as mudanças, o foco da Azul passará a ser os hubs - aeroportos que funcionam como pontos centrais para as operações.

Veja abaixo as cidades onde a Azul encerrou as operações:

Ceará:
Crateús
Iguatú
São Benedito
Sobral

Goiás:
Rio Verde

Maranhão:
Barreirinha

Mato Grosso do Sul:
Três Lagoas

Paraná:
Ponta Grossa

Piauí:
Parnaíba
São Raimundo Nonato

Rio de Janeiro:
Campos

Rio Grande do Norte:
Mossoró

Santa Catarina:
Correia Pinto
Jaguaruna

O que diz a companhia

A Azul informou, por meio de nota que o corte de 53 rotas é “um processo normal de adequação da malha, inclusive para novos voos que serão implantados na alta temporada”.

“A Azul informa que, como empresa competitiva, a companhia reavalia constantemente as operações em suas bases, como parte de um processo normal de ajuste de oferta e demanda”, diz a empresa. “Os ajustes levam em consideração, ainda, uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, até questões de disponibilidade de frota, bem como o seu atual processo de reestruturação”, afirma a nota.

A companhia acrescentou ainda que os clientes impactados pelas mudanças receberam a assistência necessária, conforme prevê a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Recuperação judicial

A Azul iniciou a recuperação judicial nos EUA em maio de 2025 e espera concluir o processo entre dezembro deste ano e fevereiro de 2026. A meta é eliminar mais de US$ 2 bilhões em dívidas existentes, levantar US$ 1,6 bilhão em financiamento e atrair até US$ 950 milhões em investimentos de capital na saída do ‘Chapter 11'.

“A Azul está divulgando essas informações exclusivamente para cumprir obrigações contratuais sob acordos de confidencialidade no âmbito do processo de ‘Chapter 11', diz o documento apresentado aos investidores em agora agosto.

As outras duas maiores companhias aéreas do Brasil, Latam e Gol, também já recorreram ao ‘Chapter 11', assim como empresas estrangeiras, entre elas a Delta e a American Airlines.

Com informações de Estadão Conteúdo

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