O
“Nos anos 2000, lançaram o conceito de BRICS: Brasil, Rússia, China e Índia. Naquela época, eu que sempre fui otimista, falei que em 2020 seríamos pais de primeiro mundo. Por que o Brasil foi colocado como BRIC? A grande vantagem competitiva é que somos um país continental, com 8,5 milhões de metros quadrados, matéria prima abundante, energia abundante, com população… Isto é um impulsionador do nível de crescimento. E quando a gente vê essas empresas aqui, vemos que são empresas que são possíveis no Brasil. Quando falamos que a Localiza é a maior locadora de carros do mundo, porque nós somos de um país continental, se não, não seríamos. Se fosse fundada a empresa, por exemplo, na Suíça, não seria, ou então teria que ir para o mercado europeu, que é mais difícil”, destaca.
O empresário também comentou sobre a dificuldade de manter projetos no país com a atual taxa de juros, que está fixada em 15%.
“Não tem projeto que fique de pé com esses juros, não fica, e que são projetos de capital intensivo de longo prazo. Então, eu acho que, se o dia que a gente de facto nomear que juros afetam todos os setores da sociedade, do pobre, do rico, da empresa, do consumidor, de todos nós, o juros não discrimina ninguém, ele pega todos, e deve trabalhar com responsabilidade, vai aumentar a despesa pra quê? Eu quero cortar a despesa, se você não cortar a despesa os juros não caem, isso é a coisa mais fácil de aprender com o mundo, todo mundo que deu certo”, finalizou.
Investimento em Segurança
No mesmo painel, participou o empresário Eugênio Mattar, executivo chairman da Localiza, locadora de veículos. Ele afirmou que a empresa hoje tem mais de 600 mil carros no país. De acordo com Mattar, a empresa precisa fazer diversos investimentos em tecnologia e segurança para tentar driblar a criminalidade. Ele afirmou que, se houvesse um investimento mais efetivo em segurança pública, várias empresas poderiam poupar em otimização de sistemas de segurança.