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‘Pintura como Linguagem': Cris Carneiro estreia exposição no Inimá de Paula com arte que traduz o invisível

Mostra marca a estreia individual da artista Cris Carneiro em um dos principais espaços culturais de Belo Horizonte

Museu Inimá de Paula

Uma mistura de cores, formas e atmosferas marcam o brilhantismo das obras de Cris Carneiro expostas no Museu Inimá de Paula, um dos mais tradicionais espaços culturais de Belo Horizonte. A exposição “Pintura como Linguagem” é o primeiro trabalho individual da artista plástica e, por isso, se torna um marco em sua trajetória profissional.

A mostra busca traduzir o invisível a partir de pinceladas e texturas que carregam códigos e mensagens profundas. A artista contemporânea pensa além das telas e da estética e convida o público a viver uma imersão sensível que transita entre o abstrato e o simbólico.

Filha de um cientista nuclear e de uma artista plástica, Cris cresceu entre cálculos e cores, o que resultou o encontro entre o rigor técnico da pesquisa e a liberdade da criação, habilidade que é transmitida em seus obras.

Os trabalhos apresentados na exposição inaugural de Cris abordam temas como o tempo, a memória e as intensidades que escapam à linguagem verbal. Com pinceladas que evocam escuta e sensibilidade, Cris propõe ao público uma experiência contemplativa e reflexiva.

“Pintura com Linguagem”, de Cris Carneiro, estreou no Inimá nessa quinta-feira (7) e ficará exposta até o dia 27 de setembro. O museu funciona das 10h às 18h na terça, quarta, sexta e sábado; das 12h às 20h30 na quinta, e das 10h às 16h30 nos domingos e feriados. A entrada é gratuita.

Quem é Cris Carneiro?

Iniciada nas artes visuais em 1998, ainda durante a graduação em Design de Ambientes pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Cris Carneiro descobriu na pintura mais do que uma experimentação estética: encontrou um chamado. Desde então, sua trajetória tem sido marcada por uma produção que une sensibilidade, pesquisa e profundidade emocional.

Mais tarde, ao ingressar no campo do jornalismo e da comunicação, sua expressão artística ganhou novas camadas: as palavras se transformaram em cor, e as ideias, em composição.

Cris Carneiro estreia no circuito expositivo com a sabedoria de quem não apenas pinta, mas traduz experiências, emoções e silêncios. Seu trabalho transforma a tela em um espaço de encontro — entre o interno e o externo, o visível e o oculto, o individual e o coletivo. É uma arte que escuta, comunica e propõe novos modos de ver e sentir o mundo.

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André Viana é jornalista, formado pela PUC-MG. Já trabalhou como redator e revisor de textos, produtor de pautas e conteúdos para rádio e TV, social media, além de uma temporada no marketing.