O ex-vereador Edmar Branco desistiu da ação em que pede a cassação da chapa de vereadores do PROS na eleição de 2020. O processo, que já tramitava no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e estava prestes a ser julgado, tinha potencial para cassar o vereador Wesley Moreira (PROS) - e colocar, no lugar, o próprio Branco, que foi candidato pelo PSB.
Na ação, Branco argumentava que o PROS se valeu de candidaturas femininas fictícias para burlar a cota feminina estabelecida por lei. No TRE mineiro, a ação chegou a ser aceita, mas a defesa do PROS recorreu ao TSE.
A desistência da ação aconteceu nos últimos dias e surpreendeu boa parte dos interlocutores políticos que ficaram sabendo. Há quem aposte que um acordo informal foi feito com Branco, que já se movimenta para disputar, mais uma vez, uma cadeira na Câmara.
Recentemente, o TSE aceitou uma ação do PSOL que pedia a cassação da chapa do PRTB por motivos semelhantes aos argumentados por Branco. Na ocasião, Uner Augusto (PRTB) foi cassado e perdeu o mandato, sendo substituído por Cézar Gordin (PROS).
A propósito, a ação de Branco contra o PROS envolvia a possibilidade de uma substituição dupla na Câmara, uma vez que, se aceita, cassaria o mandato de Wesley e Gordin.