Duas ótimas notícias no mundo do futebol melhoraram nossa semana. O Ministério Público de Minas está recomendando a proibição da Máfia Azul nos estádios até 2024 e o cruzeirense que jogou uma cadeira para cima e feriu uma menina de 7 anos fica preso até o julgamento. Aleluia!
No caso da torcida organizada, o MP havia proposto o banimento até o ano que vem. Agora, depois daquela batalha no meio da rodovia entre os mineiros e os paulistas da Mancha Verde, a ideia é prorrogar a punição. Queira Deus que se materialize.
Já em relação ao infeliz que se diz torcedor, a punição é exemplar. A juíza Juliana Beretta Pinto decretou a prisão preventiva, isto é, até o julgamento, de Marcos Adriano de Oliveira. O marmanjo, de 29 anos, ao final do jogo do Cruzeiro com o Ituano, simplesmente arrancou uma cadeira do Mineirão e jogou para o alto. O objeto acertou a pequena Alicia, de 7 anos, que estava de costas para ele, portanto, não teve qualquer chance de defesa. O agressor vai responder por tentativa de homicídio.
Não se trata de um caso isolado. Até agora, em 2022, a administração do Mineirão contabilizou 4.800 cadeiras danificadas em 45 partidas, média de uma cadeira quebrada a cada 50 segundos de jogo. Quando atiradas a esmo, as cadeiras ou pedaços vandalizados podem atingir pessoas e os responsáveis processados criminalmente. Além de atingir pessoas, o prejuízo até o momento para os clubes mandantes é de R$ 345.911,74.
As duas decisões desta semana são um sopro de esperança diante de tanto absurdo, que afasta as famílias dos estádios e geram enorme prejuízo para os clubes que, inexplicavelmente, não se unem contra os vândalos travestidos de torcedores.