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Lítio, hidrogênio verde e energia solar colocam Minas como protagonista na transição energética

Minas se destaca na transição energética e tem apresentado ao mundo suas importantes reservas de nióbio, lítio, grafita e terras-raras

Minas se destaca na transição energética e tem apresentado ao mundo suas importantes reservas de nióbio, lítio, grafita e terras-raras

A transformação energética no mundo joga luz sobre as diferentes frentes de atuação que permitirão uma produção mais sustentável e duradoura, em uma relação mais justa e amigável com o planeta.

Inicialmente, os modelos hidrelétricos, eólicos e solares, ao lado de opções como o gás natural e o carvão vegetal, surgiram para quebrar paradigmas e indicar alternativas em um caminho tão eficiente ou mais que o tradicional. É uma transformação que não cessa e vê surgir, a cada dia, novos atores que já fazem ou farão parte dessa transição: hidrogênio verde, minerais críticos, terras raras e muitos outros elementos que ainda nem conhecemos.

Minas Gerais se destaca nesse cenário: berço da mineração, com metais milenares como o ouro e o minério de ferro, o estado não para de dar sua contribuição na era das novas fronteiras minerais e tem apresentado ao mundo suas importantes reservas de nióbio, lítio, grafita e terras-raras. Alguns desses recursos ainda são incipientes, mas todos apresentam potencial de agregação de valor e de atração de indústrias de ponta para a transformação dos minérios em produtos acabados, como no caso das baterias.

O lítio está concentrado no Vale do Jequitinhonha, onde o governo mineiro desenvolveu o chamado Vale do Lítio e tem atraído dezenas de bilhões em investimentos para a região, em projetos com gigantes internacionais. Já as terras-raras contam com a única reserva oficialmente reconhecida do Brasil, em Araxá, no Alto Paranaíba, além de outros depósitos no Sul do Estado.

No caso do hidrogênio verde, Uberaba, no Triângulo, se prepara para receber uma planta industrial que promete transformar a cidade em um polo de desenvolvimento de negócios sustentáveis. Com investimentos de R$ 7,8 bilhões, o empreendimento será instalado na Zona de Processamento de Exportação (ZPE), em um projeto da empresa portuguesa H2Green, por meio da subsidiária H2Brasil, e vai produzir, além do hidrogênio, amônia verde.

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