Ouvindo...

Patas de animal africano apreendidas em Guarulhos: saiba o que você pode levar em voos internacionais

As patas com cascos fendidos podem ser de caprinos. A mala chegou sem dono e sem identificação de origem. Confira com Valdir Barbosa o que você pode levar ou trazer em viagens

Amigas e amigos do agro!

Tão logo o Brasil recebeu da Organização Mundial de Saúde Animal o seu certificado de “país livre da febre aftosa”, patas de animal africano foram apreendidas no aeroporto Internacional de Guarulhos.

A mala chegou num voo procedente da Africa e estava desacompanhada, o que causou mais estranheza entre os fiscais da Vigiagro - Vigilância Agropecuária Internacional -

Sem nenhum identificação e sem dono, não se sabe ainda em qual país a mala teria sido embarcada. E porque continha patas com cascos fendidos, podendo ser de caprinos?

Na dúvida podemos interpretar como um ato criminoso, que poderia introduzir no Brasil qualquer tipo de doença animal como a própria febre aftosa, já que vários países africanos ainda possuem o vírus.

Por isso, a vigilância sanitária atua na proteção de nossa agricultura e pecuária de onde vem nossos alimentos. Cada país tem suas regras que liberam ou proíbem a entrada de determinados alimentos.

O que você pode levar em voos internacionais?

É sempre bom consultar a Agência Nacional de Alimentos (ANAC) se vc deseja transportar alimentos no avião ou a vigilância sanitária e também o consulado de cada país.

Para a Europa, como exemplo, não é permitido levar frutas, verduras, sementes e produtos de origem animal.

O que você não pode trazer para o Brasil?

Frutas e vegetais; carnes in natura ou industrializadas como embutidos, enlatados, presunto, pescados; leite e derivados; ovos, mel, própolis e cera; produtos veterinários e agrotóxicos e nem desembarcar com alimentos servidos durante o voo.

Um cuidado especial com medicamentos que podem ser proibidos em alguns países e serem considerados como tráfico drogas.

Leia também

Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.