Amigas e amigos do Agro!
A escalada de preços do café começou em março do ano passado, quando o mercado internacional já indicava aumentos consecutivos com a saca do arábica passando de mil reais.
Em junho o café Tipo 6, bebida dura, o que usamos em casa, ultrapassava a casa dos mil e 300 reais a saca.
Em setembro passou de mil e 500, em novembro passou de 2 mil reais, em março desse ano 2 mil e 500, atingindo seu pico no dia 28 de abril, 2 mil 713 reais a saca e a partir daí começou a queda!
Quem tinha menos poder de fogo e já estava negociando sem pensar na saca a 3 mil reais, se salvou e ganhou um bom dinheiro. Quem pensava em ganhar mais, dançou!
A partir de maio veio a queda lenta do café no mercado internacional e no mercado interno. A perspectiva de boa safra do café arábica, mesmo sendo menor que a do ano passado e a explosão do café conilon, mudaram os destinos dos investidores internacionais e os preços só caíam.
Imaginem que comprou café na queda a 2 mil e 200, na expectativa de retornar a 2 e 700 e hoje vê os preços na faixa de mil 750 reais.
Para quem vive no mercado com pequenos investimentos, pouca margem de lucro, capital de giro limitado, é fácil saber o desespero de cada um!
Se o estoque mundial de café somente deverá ser recomposto dentro de mais 2 safras, os preços de agora, em medio espaço de tempo, vão subir. Entretanto, retornar a 2 mil e 700 é previsão que o mercado não indica.
Quem errou no investimento está sofrendo ao lado do consumidor e pagando mais caro ainda!
Itatiaia Agro, Valdir Barbosa…