Amigas e amigos do agro!
Às vezes o consumidor fica confuso com os balanços de preços que são apresentados sobre o movimento dos alimentos no início do ano. A volatilidade é tão grande que podemos separar com distância os valores encontrados no primeiro bimestre do ano com os de hoje, 11 de março.
O ovo é um exemplo claro disso! Entrou em janeiro com preços do ano passado, pelo menos aceitáveis. De repente, já no final da primeira quinzena de fevereiro, a caixa de 30 dúzias passou a casa de 200 reais. Falamos do ovo branco, grande. Recorde absoluto!
No dia 17 de fevereiro, numa escalada histórica, o preço chegou 249 reais. De 17 de fevereiro até sexta-feira passada, o preço da caixa de 30 dúzias caiu para 240 reais. Pode ser que ainda hoje saia a tabela com novos preços mostrando nova queda.
Se no Brasil o ovo está com tendência baixista, nos Estados Unidos está faltando ovo para o consumidor que vai supermercado e não encontra quase nada. E um ovo já custa até um dólar e meio.
E a polícia americana passou a ter problemas que não tinha antes: o primeiro deles foi o roubo de um caminhão na Filadélfia com 100 mil ovos.
As fronteiras com o México e Canadá passaram a ter uma fiscalização maior, porque a entrada de ovos clandestinos pode trazer doenças para os humanos e outras variantes para as aves.
Tanto lá como aqui é proibida a entrada de alimentos sem uma rigorosa fiscalização sanitária. A policia americana aperta o cerco também nos portos e aeroportos, onde há pessoas carregando ovos para consumo próprio e outros como contrabando. Se pegar a multa vale 10 mil dólares.
