O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, aproveitou o depoimento do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, para tentar eliminar eventuais dúvidas e contradições levantadas por Bolsonaro e por aliados.
Moraes perguntou, por exemplo, se Cid foi coagido a prestar depoimento. Essa alegação vinha sendo feita por aliados do ex-presidente desde que o ex-ajudante de ordens assinou acordo de delação.
Ciente de que a defesa de Bolsonaro e outros réus poderia explorar possíveis contradições, Moraes antecipou os questionamentos que já haviam sido colocados pela base do ex-presidente. O depoimento faz parte do processo sobre tentativa de golpe. Além de Mauro Cid e do ex-diretor da Agencia Brasileira de Ingeligência (Abin), Alexandre Ramagem, que foram os primerios a depor, estão na lista de oitivas: Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto - todos os réus do chamado ‘Núcleo 1' da suposta ação golpista.
A audiência é