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‘Missão': partido do MBL deve ser lançado até agosto

Missão deve defender o endurecimento das leis penais e o fim dos privilégios tributários

O deputado Kim Kataguiri explica como será o partido político do MBL

O Movimento Brasil Livre (MBL) deva lançar seu próprio partido até agosto. Essa é a expectativa revelada pelo deputado federal Kim Kataguiri em entrevista à Itatiaia.

O parlamentar paulista está, atualmente, no União Brasil.

“Nós já temos 350 mil assinaturas validadas de 850 mil coletadas. A fase de coleta já praticamente acabou. Nós estamos validando as assinaturas coletamos. São necessárias 540 mil. A gente está muito otimista. Esse ano sai o partido para gente já disputar no ano que vem”, diz o deputado.

Segundo Kim Kataguiri, a expectativa é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirme a criação do novo partido até agosto.

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O Missão deve defender as seguintes bandeiras:

Endurecimento das leis penais. Kim Kataguiri, pessoalmente, defende uma nova Constituição para endurecer as leis penais e é a favor da prisão perpétua. Ele cita um estudo que demonstra que metade dos presos condenados em São Paulo não teriam cometido crimes se houvesse prisão perpétua. O partido também defenderá o trabalho das polícias, principalmente as que fazem rondas ostensivas.

Fim dos privilégios tributários: partido quer acabar com os privilégios tributários concedidos a uma elite privada e com os privilégios da elite pública, como os supersalários de deputados, senadores, promotores e juízes.

Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.