Referência nacional em tecnologia e inovação, Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, já se prepara para receber novamente milhares de pessoas que buscam mergulhar nas discussões e tendências que estão redesenhando o mundo. De 31 de julho a 3 de agosto, a cidade conhecida como Vale da Eletrônica se torna cenário da 9ª edição do HackTown, um festival que reúne tecnologia, cultura e negócios em um ambiente dinâmico e acessível.
Com mais de mil palestrantes e cerca de 500 startups, o evento é voltado para quem busca ampliar horizontes e fazer parte de uma rede de trocas que extrapola os limites do setor de tecnologia. A programação inclui oficinas, shows, painéis e experiências imersivas espalhadas por bares, cafés, escolas e praças. A proposta é simples: provocar encontros entre pessoas de diferentes áreas e estimular conversas que dificilmente aconteceriam em um evento tradicional.
Trilhas que cruzam inovação, sociedade e comportamento
Para facilitar a navegação entre as mais de 1.300 atividades programadas, o HackTown divulgou ao público suas 35 trilhas temáticas. Entre os destaques estão debates sobre inteligência artificial, neurociência, impacto da digitalização na saúde mental e desafios da hiperconectividade. O evento também abre espaço para temas como design regenerativo, conhecimento ancestral, novas formas de liderança, sustentabilidade e modelos de negócios que priorizam impacto social.
A curadoria buscou referências em diferentes regiões do Brasil e em centros como MIT, Harvard, Xangai e Copenhague. Essa pesquisa resultou em um mosaico de assuntos que conectam inovação com questões humanas, éticas e culturais. Há trilhas dedicadas a cidades inteligentes, novas mídias, música, games e até parentalidade consciente, criando uma agenda ampla que atrai públicos diversos.
Entre os nomes confirmados estão Neil Redding, futurista e CEO da Redding Futures; Nathalia Arcuri, do Me Poupe!; o Monge Enjo, do templo Taikanji; além de criadores, pensadores e empreendedores sociais de vários cantos da América Latina.
Nesta edição, uma das novidades será o fórum China Next, que estreia em 2025 com apoio do Ibrachina e do Ibrawork. A atividade propõe um olhar aprofundado sobre os modelos de desenvolvimento da China, com painéis sobre cidades inteligentes, sustentabilidade e inovação social. Participam nomes como Ale Fu, Daniel Lau, Li Li Min e Guilherme Hoppe, que vão apresentar conexões entre o contexto chinês e os desafios brasileiros.
Mais startups, mais artistas e um convite à participação
A edição 2025 amplia o espaço para startups e artistas independentes, reforçando o compromisso do festival em valorizar ideias e talentos emergentes. O formato distribuído pela cidade favorece encontros espontâneos e diálogos diretos entre criadores, investidores e profissionais de diferentes setores. “A cidade vira um laboratório a céu aberto, e é na rua, no café ou no bar que muitas parcerias surgem”, resume João Rubens Costa, cofundador do HackTown.
A experiência em Santa Rita do Sapucaí vai além das palestras: ela envolve a atmosfera de cidade acolhedora que respira inovação sem perder sua essência mineira. Quem participa leva na bagagem não só novos contatos, mas também perspectivas que ajudam a repensar projetos e carreiras. Os ingressos já estão disponíveis na Sympla, e a expectativa é receber cerca de 30 mil pessoas em quatro dias que prometem mexer com a forma como enxergamos o presente e imaginamos o que vem pela frente.
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