Um surto de
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A companhia, que é a maior fábrica de iPhones do mundo, emprega mais de 200 mil pessoas e está fechada desde meados de outubro, quando a disseminação da doença foi detectada. A empresa diz que mantém a equipe isolada e realiza testes diários nos trabalhadores. Os funcionários, entretanto, usam as redes sociais chinesas para denunciar as más condições de trabalho e a adoção de medidas sanitárias inadequadas.
Os trabalhadores passaram a fugir do local porque o lockdown foi implantado na cidade enquanto eles trabalhavam no interior da unidade. A Foxconn diz que não proibiu a saída deles. Há, ainda, a promessa da empresa de organizar transporte para levar aqueles funcionários que quiserem para casa.
Zhengzhou, capital da província de Henan, é a principal polo industrial, tecnológico e político da China, além de centro cultural e histórico. Com população de 12,6 milhões de habitantes, registrou 167 infecções locais por covid-19, 70 a mais do que as da semana anterior. Como o país tem um protocolo chamado “Covid zero”, a cidade foi parcialmente bloqueada.
Um vídeo compartilhado no Twitter mostra pelo menos uma dezena de trabalhadores fugindo do complexo industrial. Eles aparecem até com malas na mão e buscam voltar a pé para casa (às vezes distante até 100 quilômetros) com a intenção de evitar o confinamento.
Os governos locais da região pedem que esses indivíduos se registrem perante as autoridades se voltarem para casa para completar a quarentena ao chegar. A China é a última grande economia a manter confinamentos, testes em massa e quarentenas para conter surtos.